Pai e filho são presos por manter comércio de drogas e usarem menor de idade para entrega

Pai e filho são presos por manter comércio de drogas e usarem menor de idade para entrega

Pai e filho foram presos nesta terça-feira, 9, suspeitos de manter um comércio para tráfico de drogas próximo a uma escola, na cidade de Novo Gama, município interligado a Luziânia, região do Entorno do Distrito Federal. De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), eles usavam um menor de idade para fazer entrega dos entorpecentes.

De acordo com o delegado Rony Loureiro, o tráfico era liderado por um suspeito de 53 anos, que possuía três propriedades: duas residenciais e um estabelecimento utilizado exclusivamente para a venda. Nas casas, ocorria o processo de preparo da droga, enquanto em uma delas foram encontradas diversas porções de cocaína, uma arma de fogo e munições.

“Era um comércio específico para a venda de drogas, não se vendia nada além de droga neste local. O homem mantinha o filho, de 18 anos, encarregado do tráfico, usando um adolescente para entrega de drogas. Quando recebia o dinheiro era repassado, tanto ao filho quanto a este dono do ponto de tráfico e de drogas”, relatou o delegado.

Ainda de acordo com Loureiro, a investigação apontou que os suspeitos estavam atuando nas proximidades de uma escola, o que agrava ainda mais a situação devido ao aumento da pena previsto para este crime. Eles serão autuados por tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo.

“As penas somadas ultrapassam 20 anos de reclusão e a gravidade aumenta por dois fatores, envolver adolescente no tráfico e também ser próximo a colégio.Toda a operação aconteceu somente após a denúncia anônima”, finaliza o delegado.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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