Paralisação dos servidores do Hugo chega ao fim

As superbactérias encontradas são do tipo acinetobacter e KPC, que são resistentes à maior parte dos antibióticos para tratamento

Após a quitação dos pagamentos feitos pela Secretária Estadual de Saúde de Goiás (SES), os servidores do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) voltaram ao trabalho na última quinta-feira (25). Os funcionários do hospital estavam em greve desde a última terça-feira (23). Segundo a SES, foi repassado ao Instituto Gerir, OS responsável pela gestão do Hugo, R$ 2,5 milhões para que a folha de pagamento dos servidores fosse colocada em dias.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindisaúde), eles estavam sem receber há quase 20 dias, por conta do atraso no repasse da verba.

A secretaria informou ainda que nos próximos dias os novos repasses realizados pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), devem normalizar o atendimento no hospital, principalmente o abastecimento da farmácia e também o pagamento dos serviços terceirizados.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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