Moto por app: 99 oferece R$ 250 para motociclistas participarem de audiência na
Câmara sobre regulamentação do serviço em SP
Tema será debatido por empresas e representantes da prefeitura e da sociedade
civil nesta quinta (29). 99 diz ser apenas uma ‘ajuda de custo para
motociclistas que voluntariamente estão interessados em acompanhar a discussão’.
Em uma queda de braço com a Prefeitura de São Paulo
para a liberação do
serviço de moto por app na cidade, a empresa DE está oferecendo R$ 250 para os
motociclistas que participarem da primeira discussão pública sobre o assunto na
Câmara Municipal, marcada para esta quinta-feira (29).
Atualmente, o serviço está proibido pela Justiça paulista, que deu 90 dias para
que a gestão Ricardo Nunes
(MDB) faça a regulamentação da atividade
na cidade. Para que isso aconteça, é preciso que os vereadores da cidade aprovem
um projeto de lei normatizando a atuação das motos por app na cidade de São
Paulo.
Para iniciar o processo de regulamentação, o presidente da Câmara, vereador
Ricardo Teixeira (União Brasil), convocou, então, essa
primeira audiência.
Dois projetos de lei já estão em andamento na Casa. Um deles é dos vereadores
Kenji Ito (PODE) e Lucas Pavanato (PL). O outro projeto é do vereador Marcelo
Messias (MDB). Um terceiro deve ser apresentado pela bancada de vereadores do PT
nesta tarde. Os petistas ainda não divulgaram o conteúdo do projeto.
A DE soltou um comunicado afirmando que, com o objetivo de assegurar a ampla
participação dos motofretistas, que são favoráveis à liberação do serviço, iria
garante almoço e estacionamento, além do pagamento de R$ 250 para o colaborador
da empresa que participar do evento.
Por meio de nota à imprensa, a empresa disse que está apenas “oferecendo apoio e
ajuda de custo para motociclistas que voluntariamente estão interessados em
acompanhar a discussão de hoje sobre o serviço de motoapp”.
“A DE toma essa ação hoje para manter esses autônomos próximos da discussão.
Muitos desses trabalhadores não possuem condições econômicas para deixar de
trabalhar e lutar por seus direitos, situação agravada sem a oportunidade de
obter ganhos extras de serviços de transporte de pessoas, como a 99Moto, que
está temporariamente suspensa na cidade de São Paulo”, afirmou.