Pastor da Califórnia pagou US$ 40 mil para pistoleiros matarem namorado da filha

Pastor Samuel Pasillas, de Victorville, Califórnia, foi preso sob acusações de envolvimento em um ataque armado contra o namorado de sua filha

O pastor Samuel Pasillas, 47 anos, residente de Victorville, Califórnia, foi preso acusado de planejar o assassinato do namorado de sua filha, conforme relatado pelas autoridades. O incidente ocorreu no ano passado em Riverside, no estado norte-americano da Califórnia. O ataque a tiros o feriu, mas não o matou, disseram as autoridades. As informações são do site The New York Times.

Pasillas, juntamente com Juan Manuel Cebreros, 55 anos, de Long Beach, Califórnia, foram presos sob várias acusações, incluindo solicitação de homicídio, conspiração para cometer homicídio, tentativa de homicídio e agressão com arma mortal. As autoridades afirmam que o incidente foi uma tentativa de assassinato de aluguel.

O tiroteio em questão ocorreu em 21 de outubro, quando a vítima, que não foi identificada, estava dirigindo pelo bairro de Orangecrest, em Riverside. Segundo relatos, outro veículo se aproximou e disparou contra o carro da vítima, ferindo-o gravemente.

Após uma investigação meticulosa, os detetives descobriram uma conexão entre o ataque e Pasillas. A polícia alega que o pastor contratou pistoleiros, fornecendo informações sobre a vítima e monitorando seus movimentos nas semanas que antecederam o tiroteio.

Pasillas, que é pastor de uma igreja de língua espanhola em Victorville, foi identificado pela polícia como o mentor por trás do ataque. No entanto, a igreja à qual ele está associado não foi mencionada pelas autoridades.

Após a detenção, foram realizadas buscas em várias residências na Califórnia, resultando na prisão de Pasillas e Cebreros em 13 de março. Ambos foram mantidos sob fiança de US$ 1 milhão e aguardam comparecimento ao tribunal. O caso está programado para ser ouvido no Riverside Hall of Justice em 26 de março.

 

 

 

 

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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