Patrimônio e rompimento familiar: entenda a polêmica que envolve Larissa Manoela

Mãe de Larissa Manoela quebra silêncio sobre depoimento da atriz

Iniciando no show business bastante jovem, Larissa Manoela sempre esteve nos holofotes. Seja no mundo da moda, na televisão ou na música, ela sempre teve uma carreira bem-sucedida, estourando em 2010, quando deu vida à Maria Joaquina, na novela “Carrossel” do SBT. Apesar do sucesso sem igual, ultimamente Larissa tem sido o principal tópico comentado nas redes sociais. No último domingo, 13, a atriz foi a público pela primeira vez no “Fantástico” para falar sobre a briga familiar que envolve o âmbito financeiro da carreira, além de sua plena independência como profissional.

O processo de rompimento de Larissa com os pais fez com que ela tomasse as rédeas de sua carreira, mas isso custou caro, gerando, segundo ela, “o momento mais difícil da vida”. Silvana Taques e Gilberto Elias, os pais de Larissa, abdicaram das respectivas carreiras para cuidar da ascensão de Larissa na mídia. Entretanto, as coisas se confundiram, e eles assumiram pleno controle de toda a carreira da atriz, no que incluí salários, empresas e contratos.

Durante a entrevista, Larissa revelou áudios em que pedia pix para os pais para comprar coisas simples do cotidiano. Segundo a atriz, ela não tinha acesso e ideia de quanto de dinheiro que era fruto de seu trabalho. “Eu só queria entender esse negócio, que eu não sabia o que eu recebia, o que estava sendo pago. Qualquer tipo de pagamento eu tinha que pedir autorização”, disse.

Em um dos trechos, Larissa mostra um áudio em que pede dinheiro para pagar comida na praia. “Aí, pai. Você consegue fazer uma transferência para a minha conta para eu pagar um milho, um sorvete, um mate aqui na praia, por favor?”, mostra.

Cláusula

Ao Fantástico, Larissa informou que somente recentemente descobriu como funciona a composição societária das firmas e de certas cláusulas. Levavam o nome da atriz, três empresas, as quais ela era sócia. A primeira delas é a Dalari, fundada em 2014 quando a jovem tinha apenas 13 anos. Essa empresa era responsável por receber a maioria dos contratos da artista, além de armazenar quase todo o patrimônio de Larissa em 18 anos de carreira.

Ao que era de conhecimento de Larissa, a divisão de lucros e direitos era feita igualmente entre os pais e a filha, sendo 33,33% para cada. Mas devido a curiosidade e interesse dela nas finanças que a envolvem, a atriz descobriu por meio de contadores que ela possuía apenas 2% de participação ativa na empresa, gerando uma grande quebra de expectativa na menina.

Uma outra empresa foi fundada e a única dona era Larissa, mas há controvérsias. Uma cláusula no contrato dava a Silvana e Gilberto plenos poderes para negociar sem autorização da menina, ou seja, eles poderiam responder por ela sem que ela fosse informada previamente. “Eu era a única sócia, mas eles eram 100% administradores dessa empresa. Por isso que eu era só comunicada.  Eles podiam decidir, assinar e se comprometer por mim”, disse.

Então, uma terceira empresa foi criada e, dessa vez, foi dividida igualmente entre as três partes. A ideia inicial seria reunir o patrimônio da primeira empresa, o que nunca aconteceu.

Acordo falho

Na tentativa de um acordo, Larissa reuniu uma equipe de advogados e se reuniu com os pais, ainda em março deste ano. Inicialmente, ela propôs que a divisão fosse feita em 60% para ela e 40% para os pais, mas eles pediram que fosse feito o contrário. Então, ela sugeriu que a divisão fosse feita em 50%, mas eles solicitaram 6% dos ganhos da atriz pelos próximos dez anos.

Diante da falha tentativa, Larissa retirou os pais da administração da empresa individual, renegociando os contratos feitos para concentrá-los na terceira empresa, que seria responsável por gerir sua carreira a partir de então.

Pelo Instagram, ela anunciou a criação da empresa Mimalissa e informou o rompimento. “O ano de 2023 marca uma mudança significante na minha vida. A dedicação ao cinema foi uma decisão minha, que desde o ano passado, mais especificamente início de dezembro, venho assumindo as demandas comerciais de minha carreira e agora passo a ser minha própria empresária”, escreveu.

Um patrimônio de R$ 18 milhões foi deixado para Silvana e Gilberto, mas ela pede que eles assinem distratos das duas empresas. Eles foram notificados extrajudicialmente por não terem o feito. Segundo Larissa, a escolha de deixar o patrimônio é “dar o conforto necessário” para os pais.

Defesa dos pais

Silvana e Gilberto, por sua vez, disseram ao Fantástico por meio de advogados que Larissa tinha conhecimento sobre os 2% que possuía na Dalari. Além disso, eles afirmaram que a artista tinha acesso ao próprio dinheiro.

Sobre não terem assinado os documentos, informaram que as notificações formais chegaram apenas no dia 02 de agosto, portanto, ainda estão no prazo legal para as providências.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Natal do Bem amplia acesso com nova entrada pela BR-153

O acesso via BR-153 é novidade na edição do Natal do Bem 2024, em Goiânia. Este ano, o evento conta com seis áreas de estacionamento, sendo duas próximo à rodovia federal. Ao todo, são 12 mil vagas rotativas e gratuitas disponíveis para os visitantes.

Para chegar ao Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) pela BR-153, é necessário seguir pela marginal no primeiro ponto de acesso – próximo à Universidade Paulista (Unip), virar à direita na Rua Recife/Araxá, fazer o retorno, virar à direita na Alameda Barbacena e, por fim, virar à esquerda na Rua 106.

Para quem preferir outro percurso, pode fazer o trajeto pela GO-020, virar à direita na Avenida Doutor José Hermano e seguir até os pontos de estacionamentos próximos ao CCON. Há equipes técnicas em todos os locais para orientar os visitantes.

Em todos os acessos (vias BR-153 e GO-020), há também pontos de embarque e desembarque para usuários de transporte por aplicativos.

Para os usuários do transporte coletivo, o Natal do Bem conta, este ano, com duas linhas exclusivas e gratuitas: uma com ponto de embarque e desembarque no Deck Sul 1 do Flamboyant Shopping, e outra com ponto em frente ao Museu Zoroastro, na Praça Cívica.

As linhas funcionam de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas. A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) também opera duas linhas regulares que atendem o itinerário até o local do evento: a 990, com parada no Terminal Praça da Bíblia, e a 991, no Terminal Isidória.

O Natal do Bem é uma iniciativa do governo estadual, por meio do Goiás Social e Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), e conta com entrada, estacionamentos e mais de 300 atrações culturais gratuitas.

O complexo natalino possui mais de 30 mil metros quadrados, quase três milhões de pontos de luz e uma Árvore de Natal de 40 metros de altura. A expectativa é que 1,5 milhão de pessoas visitem o evento, que segue até 5 de janeiro, de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas.

O evento conta com os patrocínios da Saneago, Flamboyant Shopping, Flamboyant Urbanismo, O Boticário, Sicoob, Sistema OCB, Equatorial e Mobi Transporte.

Mapa dos acessos ao Natal do Bem:

 

 

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos