Paulinha Abelha, vocalista do grupo Calcinha Preta, continua em coma

Paulinha Abelha, vocalista do grupo Calcinha Preta continua em coma/

Segundo o boletim médico do hospital, onde a artista está internada em Aracajú, a cantora Paulinha Abelha, da banda Calcinha Preta, permanece em coma, entretanto clinicamente estável, com um quadro de infecção controlado e respirando com a ajuda de aparelhos.

Paulinha foi transferida do Hospital da Unimed para o hospital Primavera, na Zona Sul de Aracajú, no fim da noite desta quinta-feira (17), para realizar novos exames renais. Familiares, amigos e fãs se reuniram novamente para corrente de oração e acompanhar a transferência da cantora.

A integrante da banda de forró Calcinha Preta, estava internada no Hospital Unimed desde o dia 11 de fevereiro, após ser diagnosticada com problemas renais. Ela está sendo acompanhada por um médico que veio de São Paulo. Em uma rede social, o marido da artista, o modelo Clevinho Santos, postou uma foto com ela, acreditando na melhora do quadro.

Entenda o motivo da hospitalização da cantora

Paulinha Abelha foi hospitalizada em 11 de fevereiro em Aracajú após chegar de uma turnê com a banda Calcinha Preta em São Paulo. A internação de Paulinha foi para tratar de problemas renais, mas a causa não foi divulgada.

Já no dia 14 de fevereiro, o quadro da cantora se agravou e ela foi transferida para a UTI, além de passar a fazer diálise.

No boletim médico divulgado na tarde da quinta (17), foi anunciado que a cantora estava em coma, e por causa da instabilidade neurológica, não tinha condições clínicas suficientes para a transferência, mas no fim da noite a situação mudou e ela foi transferida.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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