Quando depôs à Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPI) no Senado, no dia 20 de maio, o ex-ministro da Saúde e general da ativa Eduardo Pazuello foi cobrado sobre o momento em que soube da crise de oxigênio hospitalar em Manaus no início do ano. Em depoimento, ele disse que havia sido no dia 10 de janeiro.
Trata-se de um relatório parcial enviado em resposta à investigação da PGR sobre as ações e omissões do governo federal na crise amazônica, quando faltou oxigênio para pacientes de Covid-19.
Além do documento, a Saúde enviou à PGR, no dia 17 de janeiro deste ano, uma mensagem encaminhada pelo governo do Amazonas a Pazuello no dia 8 de janeiro alertando para a “iminência de esgotamento” do oxigênio. O ex-ministro não se manifestou.