PCGO prende suspeito pela morte de Amélia Vitória

PCGO prende suspeito pela morte de Amélia Vitória

A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) divulgou, no final desta tarde de terça-feira, 5, o nome e foto do suposto responsável pela morte da adolescente Amélia Vitória em Aparecida de Goiânia. Janildo da Silva Magalhães é suspeito de ser o autor dos crimes praticados contra a adolescente, no último dia 30 de novembro. 

Junto com a Polícia Científica, a Polícia Civil traçou o possível trajeto que o suspeito fez para praticar o crime. A Polícia Civil divulgou as imagens das câmeras de segurança que auxiliaram nas investigações e elas indicam que, no dia 30, às 17h23, a vítima foi abordada e levada, de bicicleta, para uma casa no matagal. 

Após a violência sexual, Amélia Vitória foi levada, novamente de bicicleta, pela Rua Sapucaia, até o Parque Hayala, onde foi morta e abandonada. As câmaras registraram ainda o momento em que o autor é visto por câmeras de segurança, após ter matado a adolescente. 

Janildo da Silva Magalhães foi preso pelos agentes do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), na noite desta segunda-feira, 4, e responderá por estupro e homicídio qualificado. 

Entenda o caso 

A adolescente Amélia Vitória desapareceu no último dia 30 de novembro, quando foi buscar a irmã na escola, e seu corpo foi encontrado dois dias depois, no sábado, 2, pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) e pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), no Parque Hayala, em Aparecida de Goiânia. 

De acordo com a Polícia Militar, as câmeras de segurança da região onde o corpo da jovem foi encontrado captaram o momento em que um carro transita no local exato que o corpo foi deixado. Com as imagens, foi possível localizar e apreender o veículo. 

Ao ser questionado, o condutor do veículo deu uma versão “contraditória” e, em seu celular, foi encontrado conteúdo pornográfico. Entretanto, o condutor foi liberado por “ausência de provas materiais” que ligassem ele ao crime contra Amélia Vitória. 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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