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PEC contra escala 6×1 consegue assinaturas necessárias e avança no Congresso

Última atualização 13/11/2024 | 10:58

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca abolir a jornada de trabalho 6×1, uma das mais polêmicas e debatidas no âmbito laboral, conquistou um importante marco após obter o número suficiente de assinaturas para ser protocolada na Câmara dos Deputados.
 
A jornada 6×1, que permite que um trabalhador labore por seis dias seguidos e tenha um dia de descanso, tem sido alvo de críticas de várias entidades sindicais e especialistas em direito do trabalho. A PEC, que agora avança no processo legislativo, conta com o apoio de 134 deputados federais, ultrapassando o mínimo necessário para sua apresentação formal.
 
Se a PEC for aprovada, haverá significativas mudanças na legislação trabalhista. A principal alteração será a proibição da jornada 6×1, forçando empregadores a adotar modelos de trabalho mais equilibrados e respeitosos com o descanso dos empregados. Isso pode impactar setores como o de saúde, segurança e outros que atualmente dependem dessa jornada para manter a operação contínua.
 

Reações e Apoio

 
O avanço da PEC foi saudado por várias entidades que defendem os direitos dos trabalhadores. Deputados de diferentes partidos políticos manifestaram seu apoio à proposta, destacando a importância de melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida dos empregados.
 
“Essa PEC é um passo importante para garantir que os trabalhadores tenham condições dignas de trabalho e descanso”, afirmou um dos deputados que assinou a proposta. “A jornada 6×1 é desgastante e prejudica a saúde e o bem-estar dos trabalhadores”, completou.
 
Com as assinaturas necessárias, a PEC agora segue para as comissões da Câmara, onde será analisada e debatida. Se aprovada, a proposta será encaminhada ao Senado para nova votação. A expectativa é que o processo seja concluído no início do próximo ano, dependendo do ritmo das discussões e votações no Congresso.
 
A aprovação da PEC pode marcar um novo capítulo nas relações de trabalho no Brasil, refletindo uma maior preocupação com a saúde e o bem-estar dos trabalhadores. Enquanto isso, os defensores da proposta continuam a mobilizar apoio e a pressionar para que as mudanças sejam implementadas o mais rapidamente possível.

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