Pescadores são multados em R$ 6 mil por prática ilegal durante Piracema em Lucélia (SP)

Trio recebe multa de R$ 6 mil por pescar com equipamento proibido durante a Piracema, em Lucélia (SP) — Imagem: Polícia Ambiental

Três indivíduos, com idades de 46, 63 e 65 anos, foram autuados em R$ 6 mil no último domingo (8) por praticarem pesca com utensílios proibidos no Rio Paraná, na cidade de Lucélia (SP). Durante uma operação de patrulhamento nas margens do rio, uma equipe da Polícia Ambiental avistou uma embarcação atracada em uma rampa, na qual os pescadores foram abordados. Durante a inspeção, foram encontradas três redes de emalhar de 82 metros e um peixe da espécie piau.

Diante do flagrante, os três pescadores foram autuados com três Autos de Infração Ambiental no valor de R$ 2.018 cada, por “pescar mediante a utilização de petrechos não permitidos, com valores dobrados devido ao período de Piracema”. O total das multas chegou a R$ 6.054, além de os envolvidos responderem criminalmente pelo ato ilícito. As redes foram apreendidas e encaminhadas para a sede da Polícia Ambiental em Dracena, onde permanecerão à disposição da justiça.

O peixe encontrado na embarcação foi descartado devido à falta de refrigeração adequada, tornando-o inadequado para consumo. A infração cometida pelos pescadores resultou não apenas em penalidades financeiras, mas também em consequências criminais. A prática de pesca com equipamentos proibidos durante a Piracema é considerada uma grave infração ambiental, passível de multas pesadas e sanções legais.

Esse tipo de operação realizada pela Polícia Ambiental tem como objetivo coibir a pesca ilegal, especialmente em períodos sensíveis como a Piracema, quando a reprodução dos peixes é mais intensa. É importante ressaltar a importância da preservação dos recursos naturais, evitando danos irreparáveis aos ecossistemas aquáticos. A conscientização e o cumprimento das normas de pesca são fundamentais para garantir a sustentabilidade dos recursos hídricos e a manutenção da biodiversidade local.

Portanto, a aplicação de multas e sanções legais contra pescadores que desrespeitam as leis ambientais é uma medida necessária para proteger o meio ambiente e garantir a preservação das espécies aquáticas. A fiscalização rigorosa por parte dos órgãos competentes, como a Polícia Ambiental, é fundamental para coibir atividades ilegais e garantir a conservação dos rios e lagos da região. A população também deve estar ciente da importância de respeitar as regras de pesca estabelecidas, a fim de promover a sustentabilidade das atividades pesqueiras e a proteção da fauna aquática. Juntos, podemos garantir um ambiente equilibrado e saudável para as futuras gerações.

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Eleições Municipais de 2024 em Campinas: Reeleição de Dário Saadi, segundo turno em Sumaré e indeferência em Tuiuti – Retrospectiva e Principais Fatos

Votou em 2024? Relembre os eventos de maior destaque das eleições municipais na região de Campinas

A retrospectiva das eleições municipais de 2024 na região de Campinas revisitam importantes fatos do período eleitoral, como a reeleição de Dário Saadi, o segundo turno inédito em Sumaré e a situação peculiar de Tuiuti, que ficou sem prefeito devido à indeferência da candidatura do vencedor.

As eleições municipais de 2024 foram marcantes para os eleitores da região de Campinas, que foram às urnas em outubro para escolher seus representantes nas prefeituras e câmaras municipais. Diversos municípios participaram desse processo democrático, determinando quem irá defender os interesses das 31 cidades da região nos próximos quatro anos.

A cidade de Campinas teve cinco candidatos à prefeitura e um total de 5.338 candidaturas para as 33 cadeiras da Câmara dos Vereadores em 2025. Dário Saadi, Pedro Tourinho, Rafa Zimbaldi, Wilson Mattos e Angelina Dias foram os postulantes ao cargo de prefeito, com Dário Saadi conquistando a reeleição.

Durante o pleito, os candidatos à prefeitura de Campinas concederam entrevistas exclusivas aos jornalistas do canal de notícias DE Campinas. Dário Saadi propôs a ampliação da estrutura da Defesa Civil, Pedro Tourinho destacou a criação de uma “moeda social”, Angelina Dias denunciou perseguição judicial, Wilson Matos propôs a privatização da Ceasa e Rafa Zimbaldi focou na redução de comissionados na administração municipal.

A realização de debates entre os candidatos à prefeitura de cidades como Indaiatuba, Hortolândia, Sumaré, e Campinas foi um marco no processo eleitoral. Os confrontos de ideias abordaram temas como saúde, mobilidade urbana, habitação, e a administração pública, proporcionando aos eleitores informações relevantes para a escolha de seus representantes.

Um dos momentos de destaque nas eleições municipais de 2024 foi a cassação do registro de candidatura de Dário Saadi em 1ª instância pela Justiça Eleitoral, que foi posteriormente revertida pelo Tribunal Regional Eleitoral. A pesquisa de opinião divulgada na véspera da eleição apontava a vitória de Saadi no primeiro turno, resultado confirmado nas urnas.

Dário Saadi acabou sendo reeleito prefeito de Campinas com 66,77% dos votos, garantindo mais quatro anos à frente da metrópole. Entre outros candidatos, Mariana Conti (PSOL) foi a vereadora mais votada, enquanto Vinícius de Oliveira Sandoval, também conhecido como Vini, tornou-se o segundo vereador mais votado da história de Campinas aos 22 anos de idade.

Em Sumaré, um segundo turno inédito elegeu Henrique do Paraíso como o novo prefeito com 58,22% dos votos. Tuiuti enfrentou uma situação peculiar, com o candidato mais votado, Amarildo Lima, sendo indeferido com base na Lei da Ficha Limpa, o que resultará na realização de uma eleição suplementar em 2025.

De forma geral, as eleições municipais de 2024 na região de Campinas refletiram mudanças significativas no cenário político local, com a reeleição de alguns prefeitos, a eleição de novos representantes e a ausência de candidatos do PSDB nas prefeituras pela primeira vez em 24 anos, sinalizando transformações no panorama político da região.

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