Pesquisa aponta que 73% da população goiana concorda com decreto da Lei Seca

Pesquisa aponta que 73% da população goiana concorda com decreto da Lei Seca

Um levantamento realizado em Goiás pelo Instituto Fortiori mostrou que 73,1% da população goiana concorda com o decreto estadual que instituiu a Lei Seca. A pesquisa ouviu 405 pessoas no estado de Goiás de quarta, 27, a sexta-feira, 29.

Apenas 19,5% das pessoas ouvidas disseram ser contrárias à determinação que proíbe a venda e consumo de bebidas alcóolicas nos bares e restaurantes de 22h à 6h. As mulheres são maioria entre os que aprovam a medida: 79,1% contra 66,3% de aprovação entre os homens.

Somente 20,5% dos entrevistados afirmaram que o governo não deve adotar novas medidas semelhantes à Lei Seca. Apenas 1,7% não sabe ou não respondeu. O restante, 77,8%, aprova medidas ainda mais restritivas. A pesquisa tem metodologia quantitativa e foi realizada por telefone.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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