PF deflagra operação contra fraudes no INSS do Pescador Artesanal em GO e MG

Os investigados foram indiciados e responderão pelos crimes de associação criminosa,estelionato qualificado, falsidade ideológica, uso de documento falso e corrupção ativa e passiva, com penas que podem chegar a doze anos de reclusão

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (22), a Operação Anzol sem Ponta, com objetivo de coibir fraudes na concessão do Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal, conhecido popularmente como”Seguro-Defeso”. A PF, informou que pessoas jurídicas, associações e colônias de pescadores, estariam fornecendo documentos e registrando como pescadores pessoas que não trabalham na área.

Na manhã desta terça-feira (22), cerca de 270 policiais federais deram cumprimento a 49 mandados judiciais expedidos pela Justiça Federal de Goiás, sendo três de prisão temporária e 46 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Itumbiara/GO, Cachoeira Dourada/GO, Centralina/MG e Uberlândia/MG.

A ação aconteceu com o apoio de sete servidores da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária (COINP) da Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda. Os prejuízos para os cofres públicos, até agora apurados, são de mais de meio milhão de reais. Os investigados foram indiciados e responderão pelos crimes de associação criminosa,estelionato qualificado, falsidade ideológica, uso de documento falso e corrupção ativa e passiva, com penas que podem chegar a doze anos de reclusão.

Anzol sem Ponta

As investigações começaram em 2016, no âmbito da Força-Tarefa Polícia Federal e Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda, a partir da apuração de crimes de falsidade documental, estelionato previdenciário, corrupção passiva,corrupção ativa, associação ou organização criminosa. A operação recebeu este nome, pois anzol sem ponta não existe e, se existisse, seria utilizado por quem não é pescador.

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Empresário morre após acidente com cavalo em Pirenópolis

Um empresário de 39 anos faleceu após cair de um cavalo e ser arrastado pelo animal na zona rural de Pirenópolis, região central de Goiás. O acidente aconteceu na manhã da última segunda-feira, 23, no povoado de Caxambú. Bruno Carvalho Mendonça foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na quarta-feira, 25.

De acordo com a Polícia Militar, testemunhas relataram que Bruno saiu para cavalgar por volta das 8h e sofreu a queda algumas horas depois. Ele ficou preso ao cavalo e foi arrastado até a sede de uma fazenda, onde foi encontrado inconsciente e apresentando sinais de convulsão.

Ferimentos graves
O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou os primeiros socorros no local. Bruno foi levado inicialmente para uma unidade de saúde em Anápolis, onde foi constatado que ele apresentava ferimentos graves e queimaduras provocadas pelo atrito com o solo.

Posteriormente, o empresário foi transferido em estado grave para o Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso foi registrado como queda acidental, mas será investigado pela Polícia Civil para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.

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