PF investiga grupo que aplicou fraudes milionárias em financiamentos da Caixa

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 16, uma operação que visa desmantelar um esquema criminosa que causou prejuízos milionários à Caixa Econômica Federal. Foram cumpridos 18 mandados em 13 endereços dos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Acreúna e Rio Verde.

Entre os investigados estão empresários, advogados e funcionários da instituição financeira. Eles são suspeitos de fraudar financiamentos agropecuários com documentos falsos e subornos, durante 2022 e 2023.

Além das prisões, a PF apreendeu carros de luxo, moto e relógios importados. Também foram bloqueadas contas bancárias e sequestro de 48 imóveis e 44 veículos do grupo.

Gerente responsável por crimes

O delegado Vitor Bueno, responsável pela operação, informou que a gerente de uma agência bancária é a principal responsável por facilitar as fraudes em documentos que liberava os financiamentos. Ao Mais Goiás, o investigador informou que a investigação foi iniciada após um cartório perceber alterações em diversos documentos falsificados.

“As fraudes aconteciam em documentos de imóveis rurais, desde a falsificações grosseiras como alteração de selo, de reconhecimento de assinaturas, até falsificações mais sofisticadas, envolvendo certidões de matrículas de cartórios, nos registros desses imóveis”, explicou o delegado.

A investigação também constatou a participação de um profissional credenciado pela Caixa, que avaliava imóveis rurais com um valor muito superior para liberar os financiamentos. Além disso, muitos deles não existiam.

“Inclusive, avaliou imóveis que sequer existem, de fato, ou superavaliou imóveis em até 700%. Então, dava uma aparência lícita à documentação, que permitia a liberação dos valores do financiamento dentro da agência da Caixa. Os imóveis eram superavaliados e admitidos como garantia hipotecária dos financiamentos”, disse o delegado.

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Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

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