PF pede bloqueio de bens do presidente Michel Temer

Depois de concluir as investigações do inquérito dos portos entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal pediu nesta terça-feira (16), o indiciamento, sequestro e bloqueio dos bens do atual presidente Michel Temer. O presidente foi indiciado por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa no inquérito dos portos.  Conforme despacho do relator do caso na corte, Luís Roberto Barroso, a que a Reuters teve acesso, o pedido também foi válido para filha dele Maristela Temer, para o ex assessor especial da Presidência Rodrigo Rocha Loures e outros oito investigados,

No relatório final, a PF solicitou ao Supremo a prisão preventiva do coronel João Batista Lima Filho, amigo de Temer, da arquiteta Maria Rita Fratezi, mulher do coronel, e outras duas pessoas. Em despacho desta terça, o relator disse que vai aguardar a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) a respeito dos pedidos feitos pela PF antes de decidir.  PGR poderá denunciar Temer e tem 15 dias para se pronunciar.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

STF homologa plano para melhorar condições de presídios

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu homologar o Plano Pena Justa, elaborado pelo governo federal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enfrentar os problemas encontrados nos presídios do país. A questão foi decidida em sessão virtual do plenário, que foi encerrada no último dia 19.

O plano foi protocolado em setembro deste ano no âmbito da ação na qual o Supremo determinou a elaboração de um plano nacional de enfrentamento aos problemas dos presídios brasileiros, como superlotação de detentos e disputas entre facções.

A determinação ocorreu em outubro de 2023, quando o STF estabeleceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões do Brasil.

Com a decisão, a União e os estados foram obrigados a elaborar um plano para enfrentar os problemas do sistema penitenciário.

O Plano Pena Justa é composto por quatro eixos que tratam do controle de entrada e das vagas no sistema prisional; qualidade dos serviços prestados e da estrutura, reintegração social e política para não repetição do estado de inconstitucionalidade apontado pelo STF.

O plano também apresenta indicadores e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp