PF prende coach dos bitcoins suspeito de golpe de R$ 260 milhões

A Polícia Federal (PF) realizou uma operação na quinta-feira, 7 de novembro, resultando na prisão de um indivíduo conhecido como o “coach dos bitcoins“. O suspeito é acusado de estar envolvido em um esquema de golpe que teria lesado investidores em aproximadamente R$ 260 milhões.
 
A operação, conduzida pela PF, visou apurar denúncias de que o suspeito havia atraído várias pessoas com promessas de altos rendimentos através de investimentos em criptomoedas, mas em vez disso, teria desviado os recursos para seu próprio benefício. A ação policial foi realizada em São Paulo e faz parte de uma investigação mais ampla sobre fraudes financeiras relacionadas a criptomoedas.
 
De acordo com as autoridades, o suspeito utilizava sua influência e credibilidade como “coach” para convencer os investidores a depositar dinheiro em contas controladas por ele. No entanto, em vez de investir os recursos como prometido, o suspeito teria usado o dinheiro para fins pessoais.
 
A PF informou que a investigação começou após várias denúncias de investidores que relataram ter perdido significativas quantias de dinheiro após seguir as orientações do suspeito. A operação incluiu a execução de mandados de prisão e busca e apreensão, visando coletar evidências adicionais sobre o esquema.
 
As autoridades alertam os investidores a serem cautelosos com ofertas de investimento que pareçam demasiado bons para ser verdade e a verificar a credibilidade dos profissionais antes de realizar qualquer transação.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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