PGR denuncia ex-membros da segurança pública do DF por tentativa de golpe em 2022: atualizações no DE

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) identificou um ‘descumprimento deliberado’ das ações por parte de Anderson Torres e mais dois ex-membros da cúpula da segurança pública do DF em 8 de janeiro. O ex-secretário, Fernando de Sousa Oliveira, e Marília Ferreira de Alencar foram denunciados em um documento que também menciona o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. A defesa de Anderson Torres afirmou que está avaliando as denúncias, e o DE tenta contato com os demais indiciados.
Na denúncia apresentada pela PGR ao Supremo Tribunal Federal (STF), foi acusado Jair Bolsonaro e um grupo de aliados por tentativa de golpe de Estado em 2022. Dentre os indiciados está o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Também ocupando cargos na cúpula da Secretaria de Segurança Pública, Fernando de Sousa Oliveira e Marília Ferreira de Alencar foram denunciados por suas condutas durante os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
Segundo a PGR, as ações dos três indiciados revelaram um ‘descumprimento deliberado do dever’ de prevenir as barbaridades ocorridas durante os eventos. A defesa de Anderson Torres afirmou que está avaliando as denúncias, enquanto o DE tenta contato com os advogados de Fernando de Sousa Oliveira e Marília Ferreira de Alencar.
A denúncia destaca a decisão de Anderson Torres, na época secretário de Segurança Pública do DF, de viajar de férias com a família, mesmo sabendo dos possíveis ataques. O documento aponta para uma ‘estratégia deliberada de afastamento e conivência com as ações violentas’ que se aproximavam. Após ter passado quatro meses na prisão, Torres retornou ao Brasil com o uso de tornozeleira eletrônica.
PGR também apontou a existência de uma “minuta do golpe” encontrada na casa de Anderson Torres pela Polícia Federal, destacando a natureza dolosa da omissão dos denunciados. A minuta, editada por Jair Bolsonaro, previa a decretação do Estado de Defesa e a criação da “Comissão de Regularidade Eleitoral” para revisar o resultado da eleição presidencial de 2022.
Anderson Torres, Fernando de Sousa Oliveira e Marília Ferreira de Alencar ocupavam cargos na cúpula da Secretaria de Segurança Pública. Os procuradores ressaltaram a obrigação dos denunciados de proteger a segurança coletiva e o patrimônio público, que não foi executada com a máxima diligência. Durante a CPI dos Atos Antidemocráticos, os envolvidos foram questionados sobre a omissão de informações.
Em meio às investigações e denúncias, a defesa de Jair Bolsonaro manifestou ‘indignação’ e ‘estarrecimento’ com as acusações sobre a tentativa de golpe. A situação política permanece tensa e em constante evolução, com desdobramentos e desenlaces que afetam o cenário nacional. Siga acompanhando as notícias na região no DE para se manter informado sobre os desdobramentos desse caso complexo e importante.

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