PGR pede prisão imediata de Adriana Villela no caso da 113 Sul

Crime da 113 Sul: PGR defende que STJ determine prisão imediata de Adriana Villela

O julgamento do caso retornou ao Superior Tribunal de Justiça. O ministro Rogério Schietti Cruz não estipulou um prazo para análise do processo. Adriana Villela chegou ao tribunal para o nono dia de julgamento, acompanhada do advogado, irmão e filha.

A subprocuradora-geral da República Andrea Henriques Szilard, da Procuradoria Geral da República (PGR), defendeu a prisão imediata de Adriana Villela, condenada em 2019 pelo assassinato do pai, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral José Guilherme Villela; da mãe, Maria Villela; e da empregada da família, Francisca Nascimento.

A manifestação de Szilard atendeu a um pedido de análise do ministro Rogério Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (SJT). O magistrado não definiu um prazo para tomar uma decisão sobre o caso.

O processo foi encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça em 7 de novembro, após decisão da desembargadora Simone Costa Lucindo Ferreira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. A desembargadora considerou que a competência para análise do pedido é do STJ.

O pedido de prisão imediata de Villela foi feito por assistentes de acusação no processo sobre o crime da 113 Sul, onde ocorreu o triplo homicídio. A defesa argumentou que, apesar dos recursos pendentes no STJ e no STF, o cumprimento da pena é viável.

A defesa de Adriana Villela tem sustentado a inocência da ré. Em instâncias anteriores, alegaram a falta de provas de sua participação nos crimes. No recurso ao STJ, argumentaram a ausência de comprovação da autoria do delito e uma decisão manifestamente contrária às provas indicadas no processo.

Adriana Villela foi condenada em 2019 a 67 anos e 6 meses de reclusão pelo assassinato das três vítimas. O julgamento durou 10 dias e ocorreu 10 anos após o crime. Em 2022, a pena foi reajustada para 61 anos e 3 meses de reclusão e 17 dias-multa.

O crime da 113 Sul ficou conhecido pelo assassinato de José Villela, Maria Villela e Francisca Nascimento no sexto andar do bloco C da 113 Sul, em Brasília. Os corpos foram encontrados em estado de decomposição em 31 de agosto de 2009.

A recente decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a execução imediata da pena após condenação pelo júri popular tem impacto no caso de Adriana Villela. A Defensoria Pública recorreu da decisão do STF, buscando limitar sua aplicação a casos posteriores à data da decisão colegiada.

Em suma, o caso de Adriana Villela aguarda novas decisões nas instâncias superiores da Justiça, enquanto a defesa continua a se opor à condenação da ré. Para mais notícias da região, acesse o portal DE DF.

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Jovem baleada na cabeça pela PRF passa por cirurgia e está intubada: atualizações sobre o caso

Jovem baleada na cabeça pela PRF passou por cirurgia e está intubada

Juliana Leite Rangel, 23 anos, estava a caminho da ceia de Natal quando o
veículo da família foi alvejado por agentes da PRF, no Rio

A Prefeitura de Duque de Caxias informou, na tarde desta quarta-feira (25/12),
que a jovem Juliana Leite Rangel (foto em destaque), de 26 anos, baleada na
cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na véspera do
Natal (24/12)
[DE], passou por procedimento cirúrgico e está intubada no Centro de Terapia Intensivo
(CTI). O estado dela é gravíssimo.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde
[DE] e a direção do Hospital Municipalizado
Adão Pereira Nunes (HMAPN) relataram que a paciente “foi intubada e encaminhada
diretamente para o centro cirúrgico, onde passou por procedimento, sem
intercorrências”.

O caso ocorreu na BR-040, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro
[DE]. A jovem estava em um carro com
a família a caminho da ceia de Natal em Niteroi quando o veículo foi alvejado
por agentes da PRF.

O pai da vítima, que dirigia o carro, disse que ao ouvir a sirene, ligou a seta
para sinalizar que ia encostar. No entanto, ainda segundo ele, os agentes saíram
do veículo atirando.

A Polícia Federal (PF) começou a investigar o caso
[DE]. De acordo com a PF, equipes foram deslocadas para
a área dos disparos para realizar a perícia e coletar o depoimento dos policiais e das vítimas.

A PRF afastou preventivamente os agentes envolvidos na ação
[DE]. Além disso, abriu um procedimento interno para apurar os fatos.

Veja desespero da família após a jovem ser baleada:

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