Polícia apreende meia tonelada de cocaína escondida em carga de milho em Goiânia

Polícia apreende meia tonelada de cocaína escondida em carga de milho em Goiânia

Nesta quinta-feira, 21, um carregamento de meia tonelada de cocaína foi apreendido em Goiânia pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), com apoio da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (DENARC), da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO). Na ocasião, o motorista do caminhão, de 50 anos, foi preso em flagrante. 

De acordo com informações da PRF, a droga estava escondida em meio a uma carga de milho cuja nota fiscal foi emitida em Santa Rita do Trivelato, município de Mato Grosso, e tinha como destino o porto de Itajaí, em Santa Catarina. 

O caminhão foi interceptado quando estava em uma rua de Goiânia e o motorista, ao ser questionado, informou que receberia R$ 10 mil para transportar a droga. Ele foi preso e encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil. 

A apreensão ocorreu graças a uma parceria firmada entre a PRF e a Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP-GO), cujo objetivo é o compartilhamento de informações, tecnologias e outros recursos para combater o crime no estado.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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