Policia Civil: operação prende grupo suspeito de roubarem empresários do ramo de ouro e joias

A Polícia Civil, por meio da Grupo de Repressão a Roubos (GARRA) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), concluiu, na última semana, a primeira fase da Operação 18 Quilates, que investigou um grupo que é suspeito de roubarem um casal de comerciantes de ouro e joias da região Central da capital. As vítimas conheciam o grupo e eram acostumadas a realizarem negócios comerciais com os suspeitos.

De acordo com as investigações da polícia, o grupo planejou por dias a ação criminosa, acompanhando a rotina diária das vítimas, ficando na porta da loja e seguindo-as. Além disso, comprou um veículo com o único objetivo de praticar o roubo.

Suspeito apreendido pela polícia/ Foto: Reprodução

Entenda o crime

No dia 16 de junho deste ano, data em que o crime aconteceu, o casal chegava em casa em uma caminhonete, quando foram abordados por três indivíduos que chegaram em um veículo, entraram pela garagem e anunciaram o assalto. Na investigação, foi apurado que na ação pelo menos um deles estava armado, e todos agindo de forma violenta. Os criminosos levaram a bolsa da vítima com joias e diversos objetos pessoais, como aparelho celular. Na ocasião, os suspeitos ainda conseguiram roubar uma barra de ouro 18 quilates, joias, dinheiro e cheques.

Nesta primeira etapa, a polícia prendeu temporariamente por 30 dias, Matheus Toribio Rey de Sousa, 20 anos. Ele já era investigado pela prática do crime de moeda falsa e, por isso, também teve mandado de prisão cautelar expedido pela Justiça Federal e cumprido.

De acordo com o Delegado Murillo Leal Freire, o segundo autor do roubo já foi identificado, e as investigações continuarão para identificar o terceiro participante do grupo.

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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