Polícia Civil prende investigados por tentativa de latrocínio, em Goiânia

Polícia Civil prende investigados por tentativa de latrocínio, em Goiânia

A Polícia Civil prendeu, nos dias 26 e 30 de novembro, três investigados por tentativa de latrocínio. O crime aconteceu dia 15 de junho, em um atacadista, no setor Campinas, Goiânia. O crime trouxe prejuízo de R$ 160 mil.

Conforme as investigações, na época, Valdson Moreira da Costa, de 35 anos, planejou o crime. Ele teria obtido informações do caminho que o gerente do comércio fazia com o dinheiro das vendas da empresa.

Durante a tentativa de latrocínio, o gerente foi baleado no braço. Dessa forma, soltou a caixa contendo R$ 160 mil. Valdson pegou o dinheiro e fugiu em uma moto, pilotada por Ivanildo Duarte de Matos, de 39 anos. O crime também teve participação de Neilson Matias do Nascimento, de 41 anos.

A prisão foi feita pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), por meio do Grupo de Repressão a Roubos (GARRA/DEIC). Segundo a Polícia Civil, os presos são suspeitos de outros crimes graves.

 

Assista vídeos de câmeras de segurança, divulgados pela Polícia Civil:

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos