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Polícia conclui investigações de envenenamento e não tem dúvidas da autoria do crime

Última atualização 29/12/2023 | 14:56

A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) concluiu as investigações sobre o envenenamento de Leonardo Pereira Alves e sua mãe, Luzia Tereza Alves, ocorrido no último dia 17. De acordo com a PCGO, a advogada Amanda Partata chegou a Goiânia no dia 12 e se hospedou em um hotel no Setor Marista. 

Quatro dias depois, ainda no mesmo hotel, a advogada recebeu uma encomenda em uma caixa de papelão e, no dia do envenenamento, domingo, 17, ela saiu do hotel e foi para um mercado no mesmo setor onde comprou vários alimentos, como queijo, suco, bolos de pote e uma orquídea. 

Ela retornou ao hotel com os alimentos. Lá, ela trocou de roupa e solicitou um carro por aplicativo para ir até a casa das duas vítimas, onde chegou por volta das 9h16 e só foi embora por volta do 12h. Ela retornou ao hotel e pegou suas malas para retornar para Itumbiara por meio de aplicativo de caronas, chegando na cidade por volta das 15h. 

Com as apurações, a Polícia Civil afirmou, durante a coletiva de imprensa realizada esta manhã de sexta-feira, 29, que Amanda Partata matou o ex-sogro e a mãe dele por sentir-se rejeitada e por vontade de causar sofrimento no ex-namorado.

Relembre o caso

O caso veio à tona na segunda-feira, 18, quando Leonardo Pereira Alves e sua mãe, Luzia Tereza Alves, morreram envenenados, após um café da manhã com alimentos comprados pela advogada Amanda Partata. Na ocasião, ela comprou bolos de pote da confeitaria Perdomo Doces, que foi acusada como responsável pela intoxicação alimentar. 

A família contou que três horas após a ingestão, Leonardo e Luzia começaram a sentir dores abdominais, vômitos e diarreia, sendo levados para o Hospital Santa Bárbara, onde foram internados. Entretanto, os dois não resistiram e morreram no mesmo dia. 

A ex-nora também comeu doces, mas em menor quantidade e chegou a sentir os sintomas enquanto estava indo para Itumbiara, mas retornou para Goiânia devido ao incômodo. Em razão disso, a família desconfiou que o que teria causado as mortes fossem os doces, o que foi descartado pela Polícia na mesma semana.