Polícia Federal cumpre mandados em Goiás da Operação Abismo

A Polícia Federal em Pernambuco deflagrou na manhã desta sexta-feira (19), a Operação Abismo que visa reprimir e desarticular um esquema de fraudes no instituto de previdência dos servidores de um município da região metropolitana de Recife/PE. As investigações tiveram início em março deste ano e segundo os dados coletados na investigação, que ainda se encontra sob sigilo, foram transferidos mais de R$ 90 milhões de reais do instituto.

Em Goiás, estão sendo cumpridos um mandado de busca e um mandado de prisão temporária em Goiânia e Anápolis. Ao todo, 220 policiais federais estão cumprindo 64 ordens judiciais sendo 42 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de prisão temporária em seis estados e no Distrito Federal.

Além de Goiás, cidades em Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Santa Catarina e no Distrito Federal também são alvos. Estão sendo presos, empresários, lobistas, advogados, políticos e religiosos.

Os crimes que estão sendo imputados aos suspeitos são: Lavagem de Dinheiro; Associação Criminosa; Crimes Financeiros; e Corrupção Ativa e Passiva, cujas penas ultrapassam os 30 anos de prisão.

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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