Última atualização 24/11/2023 | 11:25
Na tarde desta quinta-feira, 23, a Polícia Federal e a Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) interceptaram uma aeronave que transportava mais de 460 quilos de cocaína que vinha da Bolívia. A apreensão aconteceu na zona rural do município de Minaçu, localizado na região norte de Goiás, onde a aeronave aterrissou em uma pista de pouso clandestina.
Na ocasião, quatro pessoas foram presas e conduzidas para a Superintendência Regional da Polícia Federal em Goiânia, juntamente com a carga da aeronave. Segundo a PF, o piloto da aeronave afirmou que é da Força Aérea Boliviana. Outros dois dos presos já estavam com mandados de prisão em aberto.
No momento da apreensão, três pessoas estavam passando a carga da aeronave para a caminhonete. “Agora as investigações continuam para identificar outros integrantes da organização criminosa que está atuando no estado de Goiás para realizar esse tráfico internacional de drogas”, declarou o delegado Bruno Gama.
O delegado informou ainda que a Polícia descobriu que a fazenda onde estava a pista de pouso clandestina pertence à organização criminosa. “A organização criminosa teria adquirido a fazenda e construído a pista de pouso no local de forma bem oculta, longe da cidade, para fazer o descarrego de cocaína vinda da Bolívia”, afirmou.
Outros casos de apreensão de drogas em aeronaves
Em setembro, a Polícia Federal divulgou o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão na qual foram encontrados três aviões usados para tráfico internacional de drogas. A ação era um desdobramento da investigação realizada ainda em agosto, quando a Polícia Federal apreendeu 77 quilos de cocaína e prendeu três pessoas em pistas de pouso clandestinas no município de Cocalinho, no Mato Grosso.
Antes desse caso, a Polícia Federal também atuou em outro caso envolvendo tráfico de drogas e aeronaves. O caso aconteceu no final de agosto, quando a PF apreendeu um helicóptero que era utilizado por um grupo criminoso suspeito de tráfico de drogas.
De acordo com o Delegado responsável pela operação, Bruno Gama, a droga é oriunda do Paraguai e um grande deslocamento é feito com a aeronave. Para isso, o delegado explica que, além da própria droga, era transportado, também no helicóptero, galões de combustíveis para abastecer internamente durante o trajeto.