Polícia mata fã de Lázaro Barbosa no Maranhão

Hamilton Bandeira de 23 anos, foi brutalmente assassinado dentro de sua própria casa. O jovem tinha feito uma publicação no Instagram a onde ele teria exaltado Lázaro Barbosa, que está sendo procurado pela polícia a 12 dias por ter cometido ao menos 5 assassinatos no entorno de Goiás.

A mãe de Hamilton ainda inconformada com o ocorrido descreve como uma Crueldade o que fizeram com seu filho que era portador de distúrbios mentais. Hamilton que era muito querido, e bem visto pela vizinhança de onde morava, foi assassinado na frente de seu avô de 99 anos no início da tarde de quinta-feira (17/06), com três disparos efetuados por policiais civis que invadiram sua casa no povoado de Calumbi, próximo no interior do Maranhão, em entrevista ao portal Ponte a mãe diz: “Foi uma crueldade, ele nunca fez mal a ninguém, mataram ele na frente de um idoso de 99 anos”.

O jovem que tinha deficiência intelectual e tomava remédios para controlar a deficiência, passou a ser alvo da polícia após postar uma imagem no Instagram com a seguinte legenda  “Eu sou teu ídolo, Lázaro. Boa sorte, Lázaro (sic)”. Ana Maria que é mãe de Hamilton conta que “Ele tinha 23 anos, mas tinha mentalidade de um rapaz de 12 anos porque tinha um distúrbio mental. Ele nunca matou, nunca roubou, nunca estuprou, apenas postava essas coisas porque ele tinha problemas mentais, tenho laudos que provam isso”. O assassino Lázaro Barbosa, 32 anos, que está sendo procurado  na região de Cocalzinho de Goiás pela polícia há pelo menos 14 dias sob suspeita de ter assassinado ao menos cinco pessoas próximo a região a onde está foragido.

A mãe que está revoltada com o caso é que justiça por seu filho, contou ao ponte que no momento do ocorrido ela estava a trabalhando, e que seu filho estava fazendo almoço e arrumando a casa para seu avô. “Eu não estava no local, fiquei sabendo por uma ligação da minha vizinha. Por volta das 10h, ele [Hamilton] ficou jogando bola com crianças na casa de um vizinho. Às 11h, ele foi para casa tomar banho, limpou a casa, lavou a louça, almoçou e deu almoço para o avô, para quem disse iria descansar”.  Disse Ana Maria.

Ela continua contando o ocorrido, ela fala que em questão de minutos tudo mudou pois quando logo depois o avô do jovem foi surpreendido por três polícias, quando o avô do jovem sentou para comer os polícias já chegaram perguntando a onde estava Hamilton, quando ele escutou o burburinho logo abriu a cortina que ficava no lugar da porta para saber o que estava acontecendo, mas logo foi alvejado pelos polícias, logo em seguida. Ana conta que no segundo tiro, o jovem caiu e falou para seu avô  que estava  doendo demais. “Os policiais pegaram ele pelas pernas e pelos braços e o jogaram na viatura como se fosse um animal. Ele até machucou o rosto porque bateu nos ferros da viatura. Levaram imediatamente para o Socorrão [Hospital Regional de Urgência e Emergência de Presidente Dutra], mas ele já chegou lá sem vida”.

Logo quando soube da morte do filho, Ana Maria foi direto ao hospital e em seguida a delegacia da Polícia Civil, para que pudesse fazer um boletim de ocorrência com a versão de seus familiares e testemunhas do crime, porém o delegado César Ferro, se negou a registrar o documento dizendo que o jovem tinha sido preso em flagrante e que o mesmo teria ido para cima dos policiais com uma faca, segundo Ana Maria o delegado teria ficado quieto quando ficou sabendo que o jovem usava remédios controlados e tinha problemas mentais e nem mesmo a apresentou a arma branca da qual ele estava alegando que Hamilton teria tentado atacar os polícias. Além de ter sua casa invadida sem nenhum mandado de busca e apreensão, o corpo do seu filho logo foi retirado da casa e nada foi feito. Revoltada com a situação e crueldade com o que fizeram com o filho dela ela diz que “Não mandaram ninguém fazer a perícia, mandaram outros policiais retirarem as cápsulas das armas. Eles não me deram a declaração de óbito”.

A polícia Civil declarou em nota que teriam recebido denúncias de que o jovem de 23 anos estaria fazendo ameaças e publicações enaltecendo o então procurado Lázaro Barbosa, e que ele estava em companhia de um idoso de 90 anos, e por não ter atendido ordem policial e partido para cima deles com uma faca na mão, se viram na obrigação  de atirar contra Hamilton. Assim que viram que ele estava ferido foi levado para o Hospital Socorrão de Presidente Dutra, onde chegou com vida, mas, infelizmente, não resistiu aos ferimentos e veio ao óbito.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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