Polícia prende suspeitos de golpes por aplicativo e apreende dinheiro, carro de luxo e drogas

Polícia Civil apreensão dinheiro e drogas

Durante operação na última quinta-feira, 2, em Goiânia, a Polícia Civil (PC) prendeu seis suspeitos de aplicar golpes por aplicativo de mensagem. Os policiais também apreenderam R$ 50 mil em dinheiro, um carro de luxo, drogas e mais. No total, os responsáveis pela operação localizaram 13 vítimas de todo o Brasil.

Operação da Polícia Civil

Há cerca de um ano, a Polícia Civil deu início a esta operação. Na época, houve uma apreensão de R$ 10 mil em dinheiro com o líder da quadrilha. O modus operandi dos criminosos era o seguinte. Eles criavam contas bancárias e se passavam por familiares de outras pessoas, enganando-as por aplicativo e solicitando grandes quantias financeiras.

Alguns desses crimes aconteceram a partir de cadeias. A Polícia Civil não divulgou o nome de nenhum dos seis suspeitos, após efetuar as prisões.

A operação desta semana ocorreu na casa de um dos suspeitos. A Polícia Civil cumpriu seis mandados prisão preventiva e oito de busca e apreensão, expedidos em virtude do cometimento de crimes de organização criminosa e estelionatos por meio do aplicativo WhatsApp.

Quando os policiais chegaram ao local, o líder do grupo tentou fugir pela janela. Depois de alguns minutos correndo apenas de cueca pelas ruas, saltando muros e buscando escapar, os policiais o capturaram e o algemaram.

Na apreensão, a Polícia Civil confiscou um montante de R$ 50 mil em dinheiro vivo, um carro de luxo do modelo Jeep, além de drogas, uma moto e uma corrente de ouro. Outros objetos também entraram na lista, e todos eles foram adquiridos por meio dos golpes por app.

Posteriormente, os policiais identificaram 13 vítimas de várias regiões diferentes. Uma delas era de Recife, e acabou perdendo quase R$ 90 mil nas mãos da organização. A operação da Polícia Civil contou com o apoio de policiais da DPCA, DICT, 8º DP, 10º DP e 22º DP.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp