Polícia prende suspeitos de praticar fraude de R$ 10 mi contra instituição financeira

Polícia prende suspeitos de praticar golpe de R$ 10 milhões contra instituição financeira

Nesta terça-feira, 5, foi deflagrada a Operação “Fragmentados”, da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), que desarticula uma organização criminosa suspeita de cometer fraude que causou prejuízo de R$ 10 milhões a uma instituição financeira. Dez mandados de prisão preventiva foram cumpridos, um deles no estado de Rondônia, e um no Distrito Federal e mais 25 mandados de busca e apreensão. 

De acordo com informações da Polícia Civil, os membros da organização são parte de uma família já conhecida por envolvimento em diversas fraudes. O grupo teve acesso à informação de uma falha de comunicação do sistema de uso do cartão de crédito da instituição financeira com uma determinada máquina por nove meses no ano passado. 

Com isso, os membros da organização tiravam proveito do uso ilimitado do cartão com o retorno total do limite após a utilização. A Polícia descobriu que os envolvidos tinham vários CPFs. Um deles, por exemplo, tinha oito identidades diferentes. Assim, o grupo criou um esquema para utilizar os cartões da instituição em nome das identidades falsas e de terceiros. 

Os suspeitos são acusados também de utilizar empresas de fachada ou cooptadas para solicitar as maquininhas de pagamento para fraudar o banco. Segundo a Polícia, foram sequestrados judicialmente cerca de R$ 3,9 milhões do grupo criminoso. 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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