Policial Militar é preso após usar câmera e escuta durante concurso da Polícia Civil

Allan Faquini Braga, policial militar de 33 anos foi preso após ser flagrado escondendo uma câmera e um aparelho de escuta no concurso de peritos da Polícia Civil de São Paulo. A prova aconteceu no último domindo,03 no centro da cidade.

Durante as investigações uma fiscal disse a Polícia Civil que um dos candidatos afirmou ter ouvido um som de rádio pela manhã durante o primeiro período da avaliação. Ele estava sentando atrás de Allan. Os ficais acreditavam que o barulho poderia ter sido do ar condicionado.

No início da tarde outro ruído de rádio foi ouvido, mas não se sabe ao certo a origem do som. Quando o tempo mínimo de permanência na sala terminou, restaram poucos candidatos no local, um deles sendo Allan. Neste momento, uma das ficais escutou o barulho da escuta vindo do PM.

Fora do local de prova, o soldado foi abordado por policiais civis que utilizaram o detector de metais, comprovando que Allan fazia uso dos dispositivos. A câmera estava escondida no tórax enquanto a escuta foi encontrada na gola da camisa. Ele foi preso em flagrante por associação criminosa e fraude em concurso público.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, o PM foi afastado de suas atividades e teve a arma recolhida. Ele será investigado em um processo administrativo instaurado pela 1ª Delegacia Seccional.

 

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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