Policial Militar é preso após usar câmera e escuta durante concurso da Polícia Civil

Allan Faquini Braga, policial militar de 33 anos foi preso após ser flagrado escondendo uma câmera e um aparelho de escuta no concurso de peritos da Polícia Civil de São Paulo. A prova aconteceu no último domindo,03 no centro da cidade.

Durante as investigações uma fiscal disse a Polícia Civil que um dos candidatos afirmou ter ouvido um som de rádio pela manhã durante o primeiro período da avaliação. Ele estava sentando atrás de Allan. Os ficais acreditavam que o barulho poderia ter sido do ar condicionado.

No início da tarde outro ruído de rádio foi ouvido, mas não se sabe ao certo a origem do som. Quando o tempo mínimo de permanência na sala terminou, restaram poucos candidatos no local, um deles sendo Allan. Neste momento, uma das ficais escutou o barulho da escuta vindo do PM.

Fora do local de prova, o soldado foi abordado por policiais civis que utilizaram o detector de metais, comprovando que Allan fazia uso dos dispositivos. A câmera estava escondida no tórax enquanto a escuta foi encontrada na gola da camisa. Ele foi preso em flagrante por associação criminosa e fraude em concurso público.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, o PM foi afastado de suas atividades e teve a arma recolhida. Ele será investigado em um processo administrativo instaurado pela 1ª Delegacia Seccional.

 

 

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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