Polícia recupera Ferrari furtada depois de quase 30 anos de ex-piloto de F1

A Ferrari do ex-piloto de F1 austríaco Gerhard Berger, roubada após o Grande Prêmio de San Marino em 1995,  foi recuperada pela Polícia Metropolitana do Reino Unido, na última segunda-feira, 4, quase 30 anos depois do roubo.

O carro tem um valor estimado em cerca de 350 mil libras (mais de R$2 milhões, na cotação atual). Berger e seu colega estrela da F1 Jean Alesi perderam seus carros particulares no mesmo dia de abril de 1995 para ladrões que trabalhavam perto do circuito de Ímola, na Itália. O piloto explicou que o seu veículo, de modelo F512M Testarossa, desapareceu do lado de fora do seu hotel.

Investigação

Através de um trabalho conjunto entre a unidade de combate ao crime organizado veicular e a Agência de Crime Nacional, a polícia descobriu que o carro estava no Japão até ser trazido de volta para o Reino Unido no final de 2023.

A Ferrari alertou as autoridades em janeiro, após realizar verificações no modelo, que foi adquirido por um comprador nos Estados Unidos. “A Ferrari roubada, estava sumida por mais de 28 anos, conseguíssemos localizá-lo em apenas quatro dias. A polícia tomou posse do veículo para evitar que fosse exportado do Reino Unido. colaboração foi fundamental para compreender os antecedentes do veículo e impedi-lo de sair do país’’, comentou o policial Mike Pilbeam.

Gerhard Berger

Berger foi um dos pilotos mais populares durante sua carreira de 14 temporadas na Fórmula 1, que começou em 1984 e terminou em 1997, vencendo 10 Grandes Prêmios e terminando duas vezes em terceiro no campeonato enquanto dirigia pela Ferrari. O piloto ganhou a reputação de brincalhão enquanto dirigia na McLaren com o companheiro de equipe brasileiro Ayrton Senna.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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