Preço cai e Goiás tem 2° etanol mais barato do país em junho

Com volta dos impostos, gasolina pude subir R$ 0,69 e o álcool, R$ 0,24

Preço cai e Goiás tem 2° etanol mais barato do país em junho

Na primeira quinzena de junho, os goianos pagaram o segundo menor preço do etanol do Brasil. A queda em relação a maio foi de 4,12%  fazendo o preço passar de R$ 5,199 para R$ 4,985, em média. A informação publicada no Índice de Preços Ticket Log (IPTL) apontou São Paulo como o valor mais em conta pelo litro do combustível.

Uma apuração do Diário do Estado realizado no final desta sexta (24) por meio do aplicativo EON, da Secretaria da Economia, aponta que o etanol mais barato no estado custa R$4,25. O valor é encontrado no Posto 74, no centro da capital. Já o mais caro está no Posto Jardim Guanabara, no bairro de mesmo nome, com o R$5,280 por litro.

A gasolina também teve queda, porém muito menor. O preço era R$ 7,639 e foi para R$7,568 no mesmo período. O diesel não seguiu a tendência e ficou um pouco mais caro sendo vendido a R$ 7,177 -antes, ela saía a R$ 7,174. 

Para os motoristas de veículos flex que escolhem o combustível pela regrinha dos 70% (etanol compensa se custar até essa porcentagem do preço da gasolina), o derivado da cana-de-açúcar é a melhor escolha, segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista dos Derivados de Petróleo no Estado (Sindiposto),  Márcio Andrade. 

O fato de Goiás ter bastante plantação do vegetal, grande produção do líquido e ICMS menor em relação a outros estados explicam o cenário. Andrade afirma que o etanol costuma ser sempre o segundo, terceiro ou quarto mais em conta para os goianos devido a esses fatores. Em relação à gasolina, ele destaca que a situação é inversa.

“É uma questão mais complexa porque a Petrobras entrega a gasolina no polo supridor em Senador Canedo com o maior preço do País, o ICMS que incide é alto, a logística encarece e por aqui há menos competitividade. Tudo isso faz que o preço seja regionalizado”, pontua.

No último sábado (18), o preço médio do litro da gasolina para as distribuidoras passou de R$ 3,86 para R$ 4,06 (+ 5,2%) enquanto o diesel saltou dos R$ 4,91 para R$ 5,61 (+14,2%). A empresa afirmou em nota que tem buscado o equilíbrio de seus preços com o mercado global, mas sem repasse imediato para os preços internos da volatilidade das cotações internacionais e da taxa de câmbio. O último aumento havia ocorrido em 11 de março.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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