Preço médio de derivados lácteos apresenta queda em julho

A indústria de laticínios do estado de Goiás registrou, em julho de 2024, uma variação de -5,33% no índice da cesta de derivados lácteos em comparação com o mês anterior. Os dados estão reunidos na última edição do Boletim de Mercado do Setor Lácteo Goiano, divulgado nesta segunda-feira, 29, pela Câmara Técnica e de Conciliação da Cadeia Láctea de Goiás.

A análise revela uma tendência de queda em todos os itens da cesta de produtos lácteos. A diminuição mais significativa foi no preço médio do leite UHT integral (-14,22%), seguida do queijo muçarela (-5,20%) e creme a granel (-3,35%). As menores variações foram do leite em pó integral (-1,00%) e do leite condensado (-0,95%).

A variação total ponderada do índice da cesta (-5,33%) é calculada com base nessas variações individuais.

O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás, Pedro Leonardo Rezende, ressalta que a publicação facilita a compreensão completa das flutuações de preços, orientando a tomada de decisões no âmbito do mercado lácteo goiano.

“Além de possuir uma metodologia simplificada, o boletim se destaca por levar em consideração o contexto regional específico em que o setor está inserido, garantindo dados precisos e confiáveis”, completa.

A edição de julho do Boletim de Mercado do Setor Lácteo Goiano está disponível no site da Seapa e pode ser acessada clicando aqui.

INTEGRANTES DA CÂMARA

A Câmara Técnica e de Conciliação da Cadeia Láctea de Goiás é composta por representantes da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), IMB, Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás (Sindileite), Associação Goiana de Supermercados (Agos), Sindicato do Comércio Varejistas de Gêneros Alimentícios de Goiás (Sincovaga-GO) e Secretaria-Geral da Governadoria (SGG).

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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