Prédios da Praça Cívica começam a ganhar cara nova

Aos poucos a Praça Cívica está ganhando cor. A reforma das fachadas dos prédios iniciada no final de julho deste ano pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), avançou e agora, cinco meses depois, já é possível ver novas tonalidades ganhando espaço entre o verde das árvores do berço da capital goiana.

O Centro Cultural Marietta Telles Machado, que foi o primeiro a ter as obras iniciadas, já está em fase avançada, com grande parte do prédio com as cores nos tons de branco e salmão. Atualmente, está sendo pintada a parte interna do pátio e instaladas pingadeiras metálicas.

“Antes da pintura fazemos um trabalho de reforma na fachada, fazendo reparos nas rachaduras, marquises e pingadeiras; corrigindo fissuras, trincas, infiltrações e demais problemas comuns em prédios como esses. É um trabalho para preservar e também valorizar o nosso patrimônio histórico e dar vida a esse espaço tão importante para os goianos”, ressalta a secretária de Estado, Yara Nunes.

O investimento do governo estadual foi de R$ 3,5 milhões e o resultado já começa a ser visto. Um novo tom de azul e branco também é notado na praça. É o prédio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), que está recebe obras de pinturas nas fachadas frontal, lateral esquerda e direita.

O Palácio das Esmeraldas já teve as trincas e fissuras reparadas, e atualmente, é feita a recuperação dos balaústres danificados do guarda-corpo da varanda frontal. A obra no prédio ainda inclui os acabamentos da parede e guarda-corpo. Nesse caso, a tradicional cor verde permanece.

No cronograma do primeiro semestre de 2024 ainda estão o início das obras no prédio principal da antiga Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e a restauração completa do Museu Zoroastro Artiaga.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp