Prefeito Rogério entrega mais de 800 cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade

O prefeito Rogério entregou mais de 800 cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade que são acompanhadas pelos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) da Região Leste, neste domingo, 29, durante o segundo dia do Mutirão de Goiânia, no Jardim Novo Mundo. Ação oferece mais de 150 serviços e atendimentos para a população.

“Nós estamos prontos para servir. Eu, a Thelma (primeira-dama), os secretários, os vereadores, os deputados, os servidores, estamos prontos para servir vocês”, afirmou o prefeito Rogério.

As famílias que receberam o benefício se inscreveram nos Cras Aroeiras, Aruanã e Recanto das Minas Gerais, localizados na Região Leste da Capital. Inicialmente, a previsão era de que 500 cestas seriam distribuídas, mas com a alta demanda, o prefeito Rogério determinou que o número fosse aumentado para 800, segundo a secretária Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs), Maria Yvelônia.

“Existe uma preocupação da parte do prefeito Rogério de que ninguém, nenhuma família, fique sem o pão de cada dia. Quando anunciamos 500 cestas e teve uma grande demanda, o prefeito disse que era para entregar para todos os que estivessem precisando receber”, disse Yvelônia.

A primeira-dama, Thelma Cruz, ressaltou que a população quer que os gestores públicos façam acontecer e resolvam os problemas sociais. “Vamos levar comida à mesa das pessoas, porque eu não quero ver crianças chorando de fome”, disse, ressaltando a importância dos secretários percorrerem a cidade identificando onde são necessárias ações do município.

Gabriela Silva Barros mora no Setor Jardim Novo Mundo e é mãe de duas crianças. Ela recebeu uma cesta básica e falou que estava muito satisfeita com o benefício. “Eu tenho filhos pequenos e estou inscrita no CadÚnico. Essa cesta vai aliviar bastante, porque agora tenho os alimentos essenciais”, afirmou.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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