A Prefeitura de Aparecida declarou estado de emergência e rompeu contrato com a gestora dos postos de saúde da cidade, a organização social ANAESP. A medida foi tomada após uma paralisação dos profissionais da saúde, incluindo médicos, dentistas e enfermeiros, que alegaram estar com salários atrasados. O impasse entre a prefeitura e a ANAESP levou a essa situação crítica na saúde pública do município.

Com a decisão de rompimento do contrato, a prefeitura autorizou a contratação de profissionais temporários para garantir o atendimento nas unidades de saúde da cidade. Além disso, será instaurado um processo administrativo para apurar possíveis irregularidades, como o não pagamento dos funcionários e a falta de prestação de contas por parte da ANAESP. As falhas encontradas serão encaminhadas ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

O segundo decreto publicado pela prefeitura permite a contratação temporária de profissionais de saúde diretamente pelo município, visando suprir a demanda emergencial. Os novos contratados terão as mesmas condições trabalhistas que os terceirizados da ANAESP. A medida visa regularizar o atendimento de saúde na cidade, que foi impactado pela paralisação dos funcionários devido ao atraso nos pagamentos.

Com os serviços de saúde comprometidos e a necessidade de atendimento imediato, a prefeitura organizou um esquema de plantão especial no Centro de Especialidades Médicas Odontológicas e Fisioterapêuticas (CEMOF) para atender a população neste final de semana. A situação demanda medidas emergenciais para garantir o acesso da comunidade aos serviços essenciais de saúde.

A ANAESP, gestora dos postos de saúde, ainda não se manifestou sobre a situação. Enquanto isso, os funcionários terceirizados da área da saúde em Aparecida seguem paralisados, reivindicando o pagamento dos salários em atraso. A falta de clareza nas prestações de contas da empresa terceirizada gerou o impasse entre a prefeitura e a ANAESP, afetando diretamente o funcionamento dos serviços de saúde no município.

A incerteza em relação ao pagamento dos salários levou muitos profissionais a pedirem demissão, agravando ainda mais a situação. Com parte dos atendimentos suspensos e a população desassistida, a prefeitura de Aparecida busca soluções emergenciais para contornar a crise na saúde pública. A regularização do atendimento e a contratação de novos profissionais temporários são passos importantes para restabelecer a normalidade nos serviços de saúde da cidade.