Prefeitura de Goiânia beneficia mais de 55 mil empregados com Passe Livre do Trabalhador

Após 1 ano e seis meses do lançamento do Passe Livre do Trabalhador, mais de 55,4 mil empregados usufruem do benefício ao utilizar o transporte público, como mostra balanço da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC). A iniciativa é inédita no Brasil e foi implantada pela gestão do prefeito Rogério para que os usuários tenham o direito de fazer até oito viagens diárias no mês inteiro, inclusive em finais de semana e feriados.

“O Passe Livre do Trabalhador é um projeto inédito que temos orgulho de ter implantado em Goiânia para beneficiar os usuários de transporte coletivo. O trabalhador pode usufruir da liberdade de fazer mais viagens de ônibus e no momento em que ele escolher, podendo, inclusive, usar o cartão para lazer, por exemplo, ir ao supermercado ou à farmácia”, destaca o prefeito Rogério.

As empresas que aderem ao Passe Livre do Trabalhador podem adquirir o vale transporte por meio de assinatura mensal no valor de R$ 180 por trabalhador. Isso representa um desconto de 20% no pacote praticado atualmente, o que corresponde a duas viagens diárias, válidas para seis dias da semana. Quando a assinatura é validada, as viagens são disponibilizadas ao funcionário para uso nas 278 linhas da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos, que abrange, atualmente, 19 municípios.

O presidente da CMTC, Tarcísio Abreu, ressalta que as vantagens alcançam tanto os empregados quanto os empregadores. “A iniciativa do Passe Livre do Trabalhador foi também para dar a devida atenção ao setor produtivo durante a retomada pós-pandemia. Além de beneficiar quem utiliza o transporte coletivo, significa mais economia aos empregadores. A alta adesão mostra que estamos no caminho certo”, afirma.

Junto aos outros formatos de bilhetagem, Bilhete Único e Cartão Família, o Passe Livre do Trabalhador é considerado um modelo de sucesso para todo o país. Em setembro deste ano, Goiânia se destacou no principal evento de cidades inteligentes do Brasil, o Connected Smart Cities, realizado em São Paulo. O Passe Livre do Trabalhador recebeu destaque como a iniciativa mais inovadora do país no âmbito da mobilidade urbana.

Satisfação

A iniciativa melhorou a qualidade de vida de trabalhadores como o zelador Ricardo Moraes, de 54 anos, que utiliza o transporte para se deslocar entre os empreendimentos atendidos pela empresa empregadora e para sair com a família aos finais de semana. A empresa que contratou o zelador aderiu ao Passe Livre do Trabalhador. “Está mais que aprovado, é bom ver que estão trabalhando pensando no povo”, disse o Ricardo.

Como aderir

Toda empresa que possua CNPJ, com situação cadastral devidamente regular junto à Receita Federal pode aderir ao Passe Livre do Trabalhador, independentemente do número de trabalhadores. Não é permitido a venda para pessoas físicas.

Empresas que atualmente compram vale transporte pelo site Sitpass devem acessar o site sitpass.com.br, atualizar o cadastro de sua empresa e de seus trabalhadores, escolher o dia de vencimento da assinatura e, por fim, retirar os cartões dos trabalhadores na Loja Sitpass e distribuí-los aos empregados (a primeira via do cartão é gratuita).

Para as empresas que ainda não compram vale transporte pelo site Sitpass, basta acessar o site, efetuar o cadastro de sua empresa e de seus trabalhadores e retirar os cartões dos trabalhadores na Loja Sitpass para distribuí-los aos empregados.

Não há custo para a adesão nem para a utilização do site no cadastramento, solicitação ou renovação das assinaturas. O custo será apenas o valor fixo mensal da assinatura. O Passe Livre do Trabalhador é pessoal e intransferível, ou seja, somente o titular pode utilizá-lo, e será bloqueado, pela Biometria Facial, em caso de uso indevido. Se o cartão for usado indevidamente, a penalidade é a suspensão do benefício de 7 dias na primeira infração e de 15 dias em caso de reincidência.

Para mais esclarecimentos e orientações quanto ao Passe Livre do Trabalhador, há um canal específico para as empresas, via ligação ou WhatsApp, pelo número (62) 3142-1019.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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