Prefeitura de Goiânia disponibiliza programação de coleta de lixo

Prefeitura de Goiânia disponibiliza programação de coleta de lixo

Com a coleta de lixo 100% normalizada, a Prefeitura de Goiânia reforça a divulgação do calendário do serviço bairro a bairro, e alerta para a importância dos moradores acondicionarem os resíduos domésticos nas lixeiras das calçadas em conformidade com a programação montada pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).

“Quando o lixo é colocado para fora antes do prazo, o próprio morador e os vizinhos ficam sujeitos a várias situações desagradáveis. O lixo exposto exala mau cheiro, serve de abrigo para animais peçonhentos e de criadouro para o mosquito Aedes aegypti. Além disso, pode atrair cães que rasgam os sacos plásticos e espalham o conteúdo no chão”, afirma o presidente da Comurg, Alisson Borges.

A programação completa com os dias, horários e a frequência das coletas orgânicas e seletiva está disponível no endereço eletrônico goiania.go.gov.br/comurg, e também no Instagram da Companhia de Urbanização, @comurggoiania, no link da bio. Todas as informações estão na planilha para facilitar a leitura e a compreensão da população.

“Goiânia é uma das poucas Capitais do Brasil que contam com a coleta de lixo porta a porta, o que significa mais comodidade para o cidadão. Nos setores onde a geração de lixo é maior, o serviço é executado duas ou três vezes na semana, uma medida para manter a cidade limpa e organizada”, pontua Alisson Borges.

O presidente da Comurg, no entanto, destaca a importância da colaboração de todos para atingir esse objetivo de forma plena. “O morador precisa seguir o calendário com os circuitos executados pelos caminhões de coleta e separar os resíduos orgânicos dos recicláveis. Quanto mais gente aderir, maior será o salto do programa de reciclagem do município”, diz.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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