Prefeitura de Goiânia elabora projeto para reordenamento dos CRAS

Prefeitura de Goiânia elabora projeto para reordenamento dos CRAS

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs) elabora projeto para reordenamento dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Nesta semana, técnicos da pasta se reuniram com o secretário-executivo da Secretaria Municipal de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sictec), Alessandro Renner de Sousa, para discutir o assunto.

De acordo com a titular da Sedhs, Maria Yvelônia, o objetivo da reunião foi discutir formas de integrar tecnologia ao projeto de reordenamento dos Cras, com o propósito de somar conhecimentos para compreender a localização mais adequada das novas unidades de assistência que serão inauguradas, conforme a necessidade da população.

Da reunião com Alessandro Sousa, realizada nesta semana, participaram a diretora de Proteção Social Básica da Sedhs, Cássia Fernandes, e também o técnico da Sictec, Marcelo Caixeta.

Os Cras são unidades integrantes da Assistência Social, responsáveis pelos atendimentos e acompanhamentos de famílias e indivíduos que vivenciam contextos de vulnerabilidade social.

Goiânia conta hoje com 15 Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e 11 Núcleos de Assistência Social (NAS), e a maioria deverá ser extinta, dando lugar a novas unidades de Cras, que deverão ser distribuídas nas regiões de vulnerabilidade e que careçam de maior atuação socioassistencial.

A secretária Maria Yvelônia afirma que, a partir das ponderações entre as duas secretarias, será possível compreender a localização mais adequada das novas unidades, beneficiando os usuários dos serviços. No Cras, os cidadãos também são orientados sobre os direitos de acesso aos benefícios assistenciais e podem se inscrever no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Unidades de Cras existentes na capital

Baliza – Rua BL-11, Conjunto Baliza
Canaã – Rua Langendofer, Vila Nova Canaã
Capuava – Rua Borba Gato, Bairro Capuava
Cerrado – Rua Flor da Noite, Jardim Cerrado III
Curitiba – Avenida JC-22, Jardim Curitiba II
Floresta – Avenida da Conquista, Bairro Floresta
Isaura – Rua 09, Vila Isaura
Novo Mundo – Praça Washington Luiz, Jardim Novo Mundo
Colorado/Primavera – Avenida do Contorno, Jardim Colorado
Real Conquista – Rua RC-10, APM 10, Residencial Real Conquista
Recanto das Minas Gerais – Rua SR-01, Chácara 07, Recanto das Minas Gerais
Recanto do Bosque – Rua RB-20, APM 26, Residencial Recanto do Bosque
Redenção – Rua R-07, esquina com Alameda Jardim Botânico, Vila Redenção
União – Rua U-47, Vila União
Vera Cruz – Avenida Leopoldo de Bulhões, Conjunto Vera Cruz II

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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