Prefeitura de Pirenópolis vai proibir entrada de turistas sem reserva nos hotéis da cidade

Prefeitura de Pirenópolis vai proibir entrada de turistas sem reserva nos hotéis da cidade

Na tarde desta sexta-feira, dia 18, a prefeitura de Pirenópolis publicou um novo decreto que vai proibir a entrada de turistas sem reserva nos hotéis da cidade. Nas entradas devem permanecer fiscais para conferir se quem entra tem realmente alguma reserva.

A fiscalização poderá exigir comprovante de reserva, identificação pessoal e contratos de locação de imóveis. No decreto, também foram proibidos acampamentos em qualquer área fora daquela que é destinada ao camping.

Há algumas ressalvas: pessoas com parentes até segundo grau poderão passar a barreira, desde que comprovem o parentesco e residência com comprovantes e endereço. Também fica proibido o comércio ambulante e a participação de feirantes de fora nas feiras livres de Pirenópolis.

Em contrapartida, a lotação máxima dos hotéis foi ampliada: 80%, enquanto bares podem funcionar com 65% da capacidade. Atividades recreativas e jogos na Beira Rio serão permitidos de segunda a sexta-feira, sendo grupos de no máximo quatro pessoas, mantendo distância de dois metros umas das outas e usando máscara.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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