Última atualização 28/02/2022 | 13:04
Em comunicado nesta segunda-feira (28), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que o país irá soltar prisioneiros com experiência militar que aceitem lutar contra as tropas russas.
“Dedicamos cada minuto à luta pelo nosso Estado. Todos que podem se juntar à luta contra os invasores devem fazê-lo”, disse o chefe ucraniano.
No começo da invasão, na última quinta-feira (24), o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, disse que qualquer cidadão que saiba segurar uma arma pode ser unir aos militares do país para lutar contra a Rússia.
O anúncio do presidente ucraniano acontece no mesmo dia em que delegações da Rússia e da Ucrânia se reúnem em uma tentativa de negociar um possível cessar-fogo entre os países. É a primeira vez que dois representantes das duas nações se encontram desde que o conflito começou. O diálogo acontece na fronteira da Ucrânia com Belarus.
O governo russo de Vladimir Putin disse esperar que as conversas comecem logo, mas não quis dizer quais são os objetivos do encontro. Já o governo ucraniano, além de interrupção dos conflitos, espera que a reunião negocie a saída das tropas russas que invadiram o país.
Conflito entre os países
Já são cinco dias em luta armadas. Tudo começou após um embate entre a Rússia e a Ucrânia sobre a possível adesão ucraniana na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Para Moscou, essa adesão será uma possível ameaça à sua segurança.
As tropas russas iniciaram, na madrugada da última quinta-feira (24), uma ampla operação militar para invadir a Ucrânia. A capital do país, Kiev, e a usina Chernobyl foram invadidas por militares russos.