Preso filho que espancou mãe de 84 anos para extorqui-la em R$ 7 mil

A Polícia Civil de Goiás prendeu nesta segunda-feira (10), em Jataí, um homem suspeito de extorquir mediante violência a própria mãe, uma idosa de 84 anos, para que ela lhe desse R$ 7 mil. O caso aconteceu no dia 2 de julho, na cidade de Caiapônia, onde o suspeito está preso e à disposição do Poder Judiciário.

“Ao ser interrogado na delegacia, o indivíduo confirmou a veracidade dos fatos e alegou que fez isso com a própria mãe por estar passando por muitos problemas financeiros e precisava da quantia”, disse o delegado Ramon Queiroz. “Num verdadeiro surto, tomo a atitude de amarrá-la e feri-la, para que ela depositasse o dinheiro”, acrescentou.

Segundo a polícia, o suspeito estava em sua casa quando a mãe chegou e, sem que ela percebesse, desferiu um soco na nuca da vítima, que ficou tonta e caiu no chão. Em seguida, pegou uma fita adesiva e enrolou na boca e braços de sua mãe, imobilizando-a e, dessa forma, impedindo que ela pudesse gritar por socorro.

O filho disse que somente a soltaria caso ela lhe desse o dinheiro. Em caso contrário, a mataria. A vítima, ao notar que seus braços estavam sendo cortados pela fita adesiva e com medo de morrer, disse ao filho que lhe daria o dinheiro, mas que precisaria buscar o valor em sua casa. Assim que ele a soltou, a idosa conseguiu fugir e pedir ajuda.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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