Preso na Bélgica suspeito de enviar por drone celulares e drogas a presídio em Aparecida

Um homem de 27 anos foi preso preventivamente na Bélgica, acusado de tráfico de drogas e associação para o tráfico pela Polícia Civil de Goiás, em operação conjunta com a Polícia Internacional, Polícia Federal e Polícia Penal de Goiás. Ele seria o responsável em realizar a remessa de drogas e celulares a detentos no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

A investigação teve início em agosto de 2022, com a apreensão de celulares na unidade prisional. Após a autorização judicial para a quebra do sigilo de dados, descobriu-se uma associação criminosa dedicada ao tráfico de drogas.

O detido foi identificado como o principal responsável pelo envio de entorpecentes e celulares para o complexo prisional, utilizando para isso drones, controlado por meio de aplicativo.

O suspeito recebia até R$ 30 mil por entrega. Em outubro de 2022, a prisão preventiva foi decretada, mas o indivíduo já havia fugido para a Europa, com destino desconhecido. A Polícia Civil solicitou a inclusão do investigado na “difusão vermelha da Interpol”, possibilitando sua prisão e extradição ao Brasil.

Com o suporte da Interpol, a prisão preventiva foi efetuada na Bélgica em 18 de dezembro de 2023. O processo administrativo para extradição foi iniciado, colocando o suspeito à disposição do Poder Judiciário.

 

 

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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