Vídeo: Preso suspeito de atear fogo no viaduto da T-63

Vídeo: Preso suspeito de atear fogo no viaduto da T-63

Um morador de rua foi preso por suspeito de incêndio criminoso na parte superior e inferior do viaduto da T-63 na tarde desta sexta-feira (15). Baltazar Campos David tem 41 anos e passagens pela polícia por roubo, desacato e uso de drogas. O caso está sob responsabilidade da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) que já conseguiu imagens de câmera da região.

As chamas começaram por volta das 5 horas e foram controladas cerca de duas horas depois pelo Corpo de Bombeiros. A Defesa Civil foi acionada para avaliar causas e identificar materiais que possam ter gerado o fogo. O trânsito no local foi interditado e deverá permanecer assim até que os laudos sejam emitidos para preservar a segurança de pedestres e motoristas.

O prefeito de Goiânia Rogério Cruz chegou a ir até o local para acompanhar a situação. De acordo com ele, uma avaliação preliminar indica que estrutura do viaduto não está comprometida e que placas metálicas serão retiradas. A medida foi considerada acertada pelo coordenador da Câmara de Engenharia Civil do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), Ricardo Barbosa. Para o especialista, o material de alumínio composto (ACM) que compõe as placas tem mais pontos negativos a positivos.

“O ACM nesse tipo de estrutura afeta a segurança. É recorrente a quebra das placas que, ao atingirem um pedestre, um motociclista, podem trazer consequências muito graves. Segundo ponto, é o que vimos hoje. No caso de um incêndio, é um sanduíche que tem plástico, se constitui material combustível e propaga chamas. Isso atrapalha a inspeção do profissional técnico”, destacou Ricardo.

O coordenador do Crea, Ricardo Barbosa Ferreira, avaliou que a Prefeitura de Goiânia aplica corretamente o protocolo de intervenção após o incêndio. O Crea trabalha em sistema colaborativo com a Prefeitura de Goiânia, junto com a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), e o Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape). Eles avaliam periodicamente 121 estruturas da cidade.

Ao Diário do Estado, a Defesa Civil explicou que dois pilares de sustentação do viaduto foram danificados pelas chamas. Por isso, é necessário uma análise mais minuciosa para trazer segurança para quem passa no local. Os agentes também informaram que houve um deslocamento da parte do concreto.

 

Assista ao vídeo com o momento da prisão:

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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