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Vídeo: Preso suspeito de atear fogo no viaduto da T-63

Última atualização 15/07/2022 | 17:59

Um morador de rua foi preso por suspeito de incêndio criminoso na parte superior e inferior do viaduto da T-63 na tarde desta sexta-feira (15). Baltazar Campos David tem 41 anos e passagens pela polícia por roubo, desacato e uso de drogas. O caso está sob responsabilidade da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) que já conseguiu imagens de câmera da região.

As chamas começaram por volta das 5 horas e foram controladas cerca de duas horas depois pelo Corpo de Bombeiros. A Defesa Civil foi acionada para avaliar causas e identificar materiais que possam ter gerado o fogo. O trânsito no local foi interditado e deverá permanecer assim até que os laudos sejam emitidos para preservar a segurança de pedestres e motoristas.

O prefeito de Goiânia Rogério Cruz chegou a ir até o local para acompanhar a situação. De acordo com ele, uma avaliação preliminar indica que estrutura do viaduto não está comprometida e que placas metálicas serão retiradas. A medida foi considerada acertada pelo coordenador da Câmara de Engenharia Civil do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), Ricardo Barbosa. Para o especialista, o material de alumínio composto (ACM) que compõe as placas tem mais pontos negativos a positivos.

“O ACM nesse tipo de estrutura afeta a segurança. É recorrente a quebra das placas que, ao atingirem um pedestre, um motociclista, podem trazer consequências muito graves. Segundo ponto, é o que vimos hoje. No caso de um incêndio, é um sanduíche que tem plástico, se constitui material combustível e propaga chamas. Isso atrapalha a inspeção do profissional técnico”, destacou Ricardo.

O coordenador do Crea, Ricardo Barbosa Ferreira, avaliou que a Prefeitura de Goiânia aplica corretamente o protocolo de intervenção após o incêndio. O Crea trabalha em sistema colaborativo com a Prefeitura de Goiânia, junto com a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), e o Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape). Eles avaliam periodicamente 121 estruturas da cidade.

Ao Diário do Estado, a Defesa Civil explicou que dois pilares de sustentação do viaduto foram danificados pelas chamas. Por isso, é necessário uma análise mais minuciosa para trazer segurança para quem passa no local. Os agentes também informaram que houve um deslocamento da parte do concreto.

 

Assista ao vídeo com o momento da prisão: