Abadiânia: Preso suspeito de manter funcionários em situações de escravidão

Nesta segunda-feira (26), a Delegacia de Polícia (DP) de Abadiânia aprendeu um homem acusado de manter 11 funcionários em situações de trabalho escravo. Os agentes policiais chegaram até a zona rural após uma denúncia anônima.

Os funcionários estava trabalhando em situações desagradáveis, sem equipamentos de proteção individual, sem receber, sem água potável e sem dia de descanso na semana. Todos trabalhavam com corta de eucalipto em uma fazenda.

De acordo com as vítimas, muitos trabalhavam de chinelo e tinham que trabalhar aos domingos para que pudessem garantir o almoço e o jantar, sendo que o valor das refeições seriam cobrados depois. Além disso, foi verificado que os alojamentos não possuíam camas, todos dormiam amontoados em colchões no chão, alguns deles eram feitos apenas de espuma.

As vítimas são do Maranhão e trabalhavam para manter a estadia e alimentação, visto que o empregador havia retirado os documentos e carteiras de trabalho de todos com a promessa de assinar a carteira. Porém, nenhum deles recebia o salário e estavam na fazenda porque não tinham para onde ir.

A autoridade policial deu voz de prisão ao empregador que foi encaminhado para o presídio. O mesmo responderá por redução à condição análoga à de escravo.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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