Primeira ‘grande paralisação lunar’ acontece neste fim de semana

Neste fim de semana, os entusiastas da astronomia têm um motivo especial para observar o céu: a primeira grande paralisação lunar, conhecida como lunistício. Já são quase 20 anos desde a última ocorrência desse evento. Este fenômeno raro ocorre quando as inclinações da Lua e da Terra atingem seus máximos, coincidindo este ano com o solstício de inverno no Hemisfério Sul e o de verão no Hemisfério Norte.

Duração

A Lua nascerá no ponto mais nordeste do horizonte e se pôr na posição mais a noroeste, permanecendo no céu por mais tempo. A paralisação lunar não é um evento de apenas uma noite e poderá ser observada em outros dias até o próximo ano. A inclinação da Lua modifica a partir da latitude de quem a observa, o que significa que o lunistício não será visível em todos os lugares ao mesmo tempo. A grande paralisação lunar é um evento astronômico fascinante que proporciona uma oportunidade única de observação e estudo. Mesmo que sua visibilidade seja limitada a determinadas regiões do globo, o fenômeno oferece uma conexão histórica e científica, especialmente em locais como Stonehenge.

Visibilidade

A visibilidade do lunistício será restrita ao Hemisfério Norte, dependendo das condições meteorológicas e da localização geográfica. No Brasil, o fenômeno não será visível. Um dos melhores locais para observar este evento será Stonehenge, na Inglaterra, onde milhares de turistas e cientistas são esperados para presenciar a sobreposição do solstício de verão com o lunistício. Stonehenge, com sua estrutura enigmática, que atrai não apenas curiosos, mas também pesquisadores que investigam uma possível ligação entre o monumento e os ciclos lunares. Alguns cientistas acreditam que os construtores de Stonehenge estavam cientes da grande paralisação lunar e que a estrutura de pedra foi alinhada para coincidir com o fenômeno.

O que é a Grande Paralisação Lunar?

A trajetória da Lua apresenta uma inclinação de 5,1 graus em relação à eclíptica, o plano onde orbitam os planetas do sistema solar. A Terra, por sua vez, gira em torno de um eixo inclinado a 23,4 graus em relação à eclíptica. Essa combinação permite que os pontos de nascimento e pôr da Lua variem em até 57 graus ao longo do ano. Quando as inclinações da Terra e da Lua atingem seus valores máximos, ocorre a grande paralisação lunar, levando a Lua a alcançar seus pontos mais extremos ao norte e ao sul do horizonte. Este ciclo se repete a cada 18,6 anos.

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Papa Francisco celebra missa de natal e inicia Jubileu de 2025

No dia 24 de dezembro, o Papa Francisco presidiu a tradicional Missa do Galo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, marcando o início do Jubileu de 2025. Esta celebração foi especialmente significativa, pois o pontífice também abriu a Porta Santa, um gesto que ocorre apenas em anos jubilares.

A Missa do Galo, celebrada na véspera de Natal, é um dos momentos mais sagrados do calendário católico. Nesta ocasião, o Papa Francisco refletiu sobre a esperança trazida pelo nascimento de Jesus Cristo. “Jesus é a nossa esperança”, destacou o Papa, enfatizando a importância de manter a porta do coração aberta para a grande esperança que é o menino Jesus.

A abertura da Porta Santa é um rito solene que inclui a proclamação de uma leitura do Evangelho de São João, especificamente o versículo “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo” (João 10:9). Este gesto simbólico convida os fiéis a atravessar a Porta Santa com fé, buscando a indulgência plenária, um perdão por seus pecados.

História do Jubileu

O Jubileu, que começou no ano de 1300 a pedido do Papa Bonifácio VIII, é um período especial de reflexão e penitência para a Igreja Católica. O Jubileu de 2025 será marcado por várias celebrações, incluindo a abertura de portas santas em outras basílicas do Vaticano, como a Basílica de São João de Latrão no dia 29 de dezembro e a Basílica de Santa Maria Maior no dia 1º de janeiro.

As portas santas serão fechadas no dia 28 de dezembro de 2025, encerrando o Jubileu. Este período é uma oportunidade única para os fiéis se aproximarem da Igreja e buscar a graça divina.

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