Princesa japonesa perde o título após se casar com plebeu

Princesa Mako em coletiva de imprensa após seu casamento

A princesa japonesa Mako, sobrinha do imperador Naruhito se casou nesta terça-feira (26), com seu namorado, um antigo colega de universidade. Com o casamento a jovem abriu mão de seu título real. Dizendo estar determinada a construir uma vida feliz com seu marido após um noivado conturbado.

Durante uma coletiva de imprensa após o casamento, ao lado do marido, Kei Komuro, Mako disse que seu casamento com Kei foi inevitável, apesar da grande oposição que os dois sofreram. No inicio deste mês Mako foi diagnosticada com o transtorno de estresse pós-traumático, após sofrer intensos ataques desde o anuncio de seu noivado.

“Kei é insubstituivel para mim. Para nós, o casamento é uma escolha necessária para viver, para cuidar de nossos corações”, afirmou a jovem, comentando que relatos “incoerentes” sobre seu agora marido haviam causado grandes traumas.

“As críticas arbitrárias sobre as ações de Kei, assim como especulações que ligavam meus sentimentos, fizeram com que as mentiras de alguma forma, parecessem realidade”, acrescentou.

Ambos possuem 30 anos, e se casaram pela manhã, depois que um funcionário da agência que cuida da família imperial apresentou a papelada do casamento a um cartório local, onde a união foi registrada.

Leis imperiais japonesas

Segundo as leis imperiais japonesas, na família imperial japonesa, mulheres não podem ascender ao trono e devem abrir mão dos privilégios reais ao se casarem com um plebeu. Essa exigência também se aplica aos filhos da mulher, e não é valida para os membros homens da família.

Os casamentos imperiais no Japão envolvem uma série de cerimônias formais e uma comemoração, mas o casal renunciou a todos os rituais e até recusaram a quantia de aproximadamente R$7.22 milhões dada a mulheres que deixam a família.

Relembre a história

Mako e Kei anunciaram o noivado em 2017, entretanto, as coisas logo ficaram difíceis, já que tabloides noticiaram um escândalo financeiro envolvendo a mãe de Komuro, o que levou a imprensa a se voltar contra ele.

No caso noticiado pelos tabloides, o ex-noivo da mãe de Komuro denunciou que ela e o filho haviam pago uma divida de cerda de R$194.950. O escândalo se espalhou pela mídia depois que a família imperial não conseguiu dar uma explicação clara sobre o caso.

O casamento foi adiado duas vezes e Komuro deixou o Japão para estudar Direito em Nova York em 2018, Mantendo contato com a então princesa pela internet. Mako e Kei irão morar em Nova York após a jovem pedir seu primeiro passaporte. Mako possui um mestrado em artes e trabalhou em um museu de Tóquio por cinco anos e espera encontrar um emprego no mundo das artes em Nova York

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Papa Francisco celebra missa de natal e inicia Jubileu de 2025

No dia 24 de dezembro, o Papa Francisco presidiu a tradicional Missa do Galo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, marcando o início do Jubileu de 2025. Esta celebração foi especialmente significativa, pois o pontífice também abriu a Porta Santa, um gesto que ocorre apenas em anos jubilares.

A Missa do Galo, celebrada na véspera de Natal, é um dos momentos mais sagrados do calendário católico. Nesta ocasião, o Papa Francisco refletiu sobre a esperança trazida pelo nascimento de Jesus Cristo. “Jesus é a nossa esperança”, destacou o Papa, enfatizando a importância de manter a porta do coração aberta para a grande esperança que é o menino Jesus.

A abertura da Porta Santa é um rito solene que inclui a proclamação de uma leitura do Evangelho de São João, especificamente o versículo “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo” (João 10:9). Este gesto simbólico convida os fiéis a atravessar a Porta Santa com fé, buscando a indulgência plenária, um perdão por seus pecados.

História do Jubileu

O Jubileu, que começou no ano de 1300 a pedido do Papa Bonifácio VIII, é um período especial de reflexão e penitência para a Igreja Católica. O Jubileu de 2025 será marcado por várias celebrações, incluindo a abertura de portas santas em outras basílicas do Vaticano, como a Basílica de São João de Latrão no dia 29 de dezembro e a Basílica de Santa Maria Maior no dia 1º de janeiro.

As portas santas serão fechadas no dia 28 de dezembro de 2025, encerrando o Jubileu. Este período é uma oportunidade única para os fiéis se aproximarem da Igreja e buscar a graça divina.

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