Problemas do Brasil em 2023 devem ser os mesmos dos últimos anos

Taxa de crescimento da população no Brasil é a menor da história, indica dados do Censo 2022

Uma pesquisa apontou quais as dificuldades devem ser enfrentadas no Brasil em 2023. Os problemas são basicamente os mesmos dos últimos três anos, segundo uma pesquisa de opinião encomendada pelo Instituto Travessia para o Metrópoles. Os entrevistados acreditam que crise política, inflação, corrupção e desemprego devem ser os principais problemas do primeiro mandato do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva.

 

No resultado da pesquisa desde 2020, inflação e desemprego são os temos recorrentes que mais aflige a população. “Em 2020, vivíamos um momento grave da pandemia, com tudo fechado, sem vacinas, e as pessoas se preocupavam muito com o emprego. Depois disso, no fim do ano de 2021, esse quadro melhorou, mas a economia em geral preocupava bastante, acredita o sócio e analista do Instituto Travessia, Renato Dorgan.

 

2022 2021 2020
Crise Política (23%) Crise Econômica (25%) Desemprego (33%)
Inflação (21%) Inflação (23%) Crise Econômica (26%)
Corrupção (21%) Desemprego (20%) Coronavírus (14%)
Desemprego (17%) Crise Política (15%) Inflação (14%)
Covid (7%) Coronavírus (8%) Falta de vacina contra covid (5%)
Queda de renda (3%) Corrupção (3%)
Desmatamento (3%)
Não sabe ou Não respondeu (5%) Não sabe ou Não respondeu (10%) Não sabe ou Não respondeu (8%)

 

Fonte: Instituto Travessia

 

Segundo o analista, as pautas estão diretamente influenciadas por variáveis majorantes. Ele afirma que alguns tópicos ganharam destaque coincidentemente com o ano eleitoral, assim como a escolha do tema é influenciada por fatores regionais, de renda e gênero.  O balanço da pesquisa mostra que homem, com maior renda mensal, morador do Sudeste que escolheu “corrupção” como uma ameaça em 2023 é exatamente o perfil de eleitores de Bolsonaro.

 

Por outro lado, o ano de 2022 foi marcado pela palavra “Esperança” para um em cada cinco brasileiros. Empatados na segunda colocação ficaram “decepção” e “dificuldade”. Os entrevistados tinham oito opções, incluindo confusão, superação, polarização, democracia, alívio, divisão, Amazônia e complexidade. A pesquisa feita pela consultoria Cause e do Instituto de Pesquisa Ideia.

 

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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