Professora flagrada puxando cabelo de jovem com síndrome de Down é demitida

Professora flagrada puxando cabelo de jovem síndrome de down é demitida

A professora Cleonice Aparecida Alessi Glinski, de 61 anos, teve contrato de prestação de serviços cancelado na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Irati, região central do Paraná, após ter sido flagrada por uma câmera de segurança interna puxando o cabelo de uma aluna com síndrome de Down e Transtorno do Espectro Autista (TEA), uma pessoa não verbal, ou seja, incapaz de falar.

A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed). A situação está sendo investigada pela Polícia Civil (PC-PR).

A Seed informou que, com o cancelamento do contrato, Cleonice não pode mais atuar na instituição. Isso ocorreu após a apresentação de um protocolo pelo Núcleo Regional de Educação (NRE) de Irati à Seed.

A professora atuava na Apae de Irati por meio de um Processo Seletivo Simplificado (PSS) do estado, em regime temporário.

A investigação teve início após a família da vítima, uma jovem de 19 anos, receber uma denúncia anônima sobre o incidente. As imagens mostram a aluna fugindo de uma sala de aula, sendo puxada e empurrada de volta pela professora.

Assista ao vídeo:

Defesa de Cleonice

A defesa de Cleonice alega que não houve intenção de maltratar a aluna, apenas de contê-la. Apesar de reconhecer que a forma de contenção pode não ter sido a mais adequada, afirmam que era a única opção possível dada a mobilidade reduzida da professora.

“Cleonice é pedagoga com mais de 26 anos de atuação junto à Apae de Irati, contra quem jamais houve qualquer apontamento negativo que fosse. É esposa, mãe e profissional de conduta irretocável”, diz a defesa em nota.

Choque da família

A família da vítima expressou choque ao ver as imagens e destacou a confiança depositada na instituição para a segurança e bem-estar da filha. O pai ressaltou a importância da escola como um lugar seguro para os alunos e lamentou a necessidade de uma denúncia anônima para que o incidente fosse investigado.

“É uma imagem muito brutal mesmo. Quando você manda seu filho para a escola, você, no mínimo, imagina que ele vai estar seguro lá dentro. Então, a gente ainda está tentando absorver, a gente tá em choque com tudo isso que aconteceu”, disse a mãe da jovem agredida.

A Polícia Civil está conduzindo a investigação e até o momento acredita que se trata de um incidente isolado de maus-tratos. Testemunhas foram ouvidas e Cleonice deve prestar depoimento até o final da semana.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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