Projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã avança com plantio de maracujá e manga

Projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã avança com plantio de maracujá e manga

O Projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã, implementado pelo Governo de Goiás por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), já começou a dar resultados. Através da implantação de sistemas de irrigação em propriedades rurais de municípios da região Nordeste do estado, produtores rurais estão cultivando plantações de manga e maracujá. O objetivo da iniciativa é estimular a inclusão produtiva, especialmente, de produtores oriundos da agricultura familiar e de comunidades tradicionais, e aumentar a produtividade agrícola e a geração de emprego.

Cerca de quatro meses após o plantio da primeira fase, as plantas de maracujá cultivadas pelos produtores rurais Luciana de Neves e Edgar Sousa, no município de Flores de Goiás, estão carregadas de frutos. Para Luciana, a oportunidade de participar do projeto e o florescer dos primeiros maracujás são motivos de enorme alegria. “Estamos muito felizes por fazer parte desse grande projeto, e mais felizes ainda vendo os primeiros frutos, e que lindos frutos!”.

A expectativa é que venha muito mais de onde vieram os primeiros, uma vez que a produção atual representa cerca de 30% do potencial completo da planta, conforme explica o assessor técnico da Gerência de Agricultura Irrigada da Seapa, Alisson Luis Ferreira. “O pico de produtividade da plantação ainda não foi atingido, o que vai acontecer em cerca de dois meses”.

A partir do sexto mês do transplantio, a área atendida nesta primeira fase terá capacidade para produzir aproximadamente 4,2 mil toneladas de maracujá. A produção de manga, por sua vez, pode chegar a 6 mil toneladas no terceiro ano. Cada plantação possui um hectare de manga e um hectare de maracujá, ambos irrigados.

Quanto às perspectivas futuras, Luciana conta que espera alcançar uma vida com mais dignidade por meio da venda dos frutos produzidos graças à fruticultura irrigada. “Eu também espero que cada vez mais pessoas abracem esse projeto, que é uma grande oportunidade para mudar a atual realidade da nossa região”.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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