Projeto de Lei 186/24: mudanças na carga horária dos professores causam protestos no Rio

A DE aprovação do Projeto de Lei Complementar 186/24, proposto por Paes, que altera as regras de trabalho dos professores da rede municipal de educação do Rio de Janeiro, foi aprovada em primeira discussão pela Câmara municipal, causando protestos por parte da categoria que já está em greve há mais de uma semana.

A principal mudança proposta pelo PLC 186 é a contagem da carga horária dos professores, que passaria a ser feita por minutos em vez de horas semanais, com o objetivo de recuperar os 400 minutos de aulas que deixam de ser ministrados devido à duração das aulas de 50 minutos. Atualmente, os 50 minutos são contados como 1 hora/aula, mas com a mudança, os professores teriam que dar 24 tempos adicionais de aulas por mês.

Para o projeto se tornar lei, ainda precisa passar por uma segunda discussão, agendada para a próxima quinta-feira, juntamente com a votação das emendas ao texto original. Está previsto que ao menos 20 emendas sejam apresentadas para avaliação dos vereadores.

Além das mudanças na carga horária dos professores, o PLC 186 também aborda a questão da licença especial e a gestão do período de férias dos profissionais da educação. O Sindicato dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEPE) está contestando a iniciativa da prefeitura e pretende recorrer à Justiça para barrar as mudanças propostas.

Durante a sessão de votação, houve manifestações contra o projeto, com vereadores como Luciana Boiteux criticando a falta de diálogo e a precarização da educação. Outros parlamentares também se posicionaram contra o PLC 186, enquanto o vereador Pedro Duarte defendeu pontos do projeto, como o fim da licença especial.

Os protestos dos professores contra a votação do projeto envolveram confrontos e a repressão da PM, que utilizou bombas de gás. O Sepe lamentou a ação da polícia contra os educadores e ressaltou a importância da luta pelos direitos da categoria.

O PL 186 também propõe mudanças no plano de cargos e salários da educação, como a alteração na contagem da carga horária, o fim da licença especial, a gestão das férias e o aumento do período de estágio probatório dos servidores. A categoria continuará em vigília e realizará uma assembleia para decidir sobre a continuidade da greve.

Em meio a toda essa polêmica, a votação do projeto na segunda discussão ainda promete mais debates e manifestações por parte dos professores, que lutam para preservar seus direitos e condições de trabalho na rede municipal de educação do Rio de Janeiro.

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Alerta da Defesa Civil: Chuvas intensas no Rio de Janeiro acionam estágio 2 de alerta Sao previstas pancadas fortes a qualquer momento. Mantenha-se informado!

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A Defesa Civil alerta para a possibilidade de “chuvas intensas” na cidade do Rio de Janeiro após registros de chuva nas primeiras horas da noite desta quarta-feira. Com isso, o Centro de Operações Rio (COR) acionou o estágio 2, indicando risco de ocorrência de alto impacto. A previsão é de chuva fraca a moderada, podendo ocorrer pancadas a qualquer momento, conforme informações do sistema Alerta Rio da prefeitura.

Os primeiros registros de chuva foram na Zona Norte, atingindo bairros como Tijuca, Méier e Santa Teresa, além de áreas da Zona Sul, como Catete e Copacabana. Segundo as atualizações do COR, núcleos de chuva se deslocaram do oceano, atuando no entorno do Maciço da Tijuca e na Zona Sul. Para as próximas horas, a previsão é de chuva moderada a forte na Zona Norte, abrangendo regiões como Grande Méier, Penha e Ilha do Governador.

O estágio 2 foi acionado devido ao registro de mais de 25 milímetros de chuva em uma hora em pelo menos uma estação meteorológica. Embora ainda não haja impactos significativos na rotina da cidade, é importante que os cidadãos fiquem atentos às notícias e às atualizações do COR. Caso as ocorrências comecem a impactar diretamente uma região da cidade, outros níveis de estágio podem ser acionados.

A chuva intensa provocou a formação de bolsões d’água em diversos pontos da cidade, como Maracanã, Vila Isabel, Grajaú, Praça da Bandeira e Méier. Diante desse cenário, a prefeitura do Rio adiou a implantação do Jaé, um projeto que tem gerado polêmica na gestão municipal. O prefeito Eduardo Paes anunciou o adiamento para julho e fez duras críticas à Fetranspor, chamando-a de ‘máfia’.

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