Prova de vida do INSS volta a ser obrigatória em 2022

Calendário de pagamento do INSS

A prova de vida volta a ser obrigatória a partir de 2022. Por isso, aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) precisar ficar atentos para a realização da comprovação de vida.

A prova de vida pode ser feita nas agências do INSS, na agência do banco onde o segurado recebe seu pagamento ou através do aplicativo Meu INSS. No aplicativo é necessário ter a biometria facial cadastrada no sistema do Detran ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Já as pessoas com idade acima de 80 anos e que tenham dificuldade de locomoção, a prova de vida poderá ser realizada no domicílio do segurado, sendo necessário agendar um horário através da central 135 ou no app Meu INSS.

Em 2020, devido a pandemia da Covid-19, o procedimento da prova de vida ficou suspensa. Em 2021, o presidente Jair Bolsonaro suspendeu novamente a prova até o dia 31 de dezembro.

De acordo com o INSS, 3,3 milhões de aposentados e pensionistas ainda não fizeram a comprovação de vida em 2021 e correm o risco de ter o benefício suspenso no próximo ano.

Reajuste a partir de janeiro

A partir de janeiro de 2022, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) vai reajustar os benefícios pagos aos segurados. Com o avanço da inflação e alta dos preços, o valor do piso nacional terá um reajuste histórico, no entanto, ainda não será um ganho real.

O piso nacional tem como base para reajuste o INPC (Índice Nacional do Preço do Consumidor) que mede a inflação do país. Atualmente, a projeção para esse índice está em 10,96% em 12 meses.

Isso significa que o salário mínimo passará de R$ 1.100 para R$ 1.220,56 a partir de janeiro do ano que vem. Desta forma, os segurados que recebem um salário mínimo irão receber um valor maior a partir de 25 de janeiro de 2022.

Os segurados que recebem acima do piso nacional, para saber qual será o valor reajustado, basta verificar o valor do bruto benefício sem desconto e aplicar uma alta de 10,96%. Assim, será possível identificar o valor do seu benefício a partir de janeiro.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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